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Roma nella Metamorfosi e nei Fasti di Ovidio

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Academic year: 2021

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(1)

F. CANTARELLA e A. MARZDLLO

R O M A

nelle

METAMORFOSI

e nei

FASTI

di

OVIDIO

C A SA E D IT R IC E

M. S P A D A F O R A - S a le rn o 1927

(2)
(3)

O N a

3 1

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9|anuBiug

o ij o j iia

OSÌ03

v v o j v a v d s

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d O

Ì J U

P Z

D S D J

dal quale Ella p o tr à valutare l ’intero volume e proporlo, se Lo riterrà,

come speriamo, utile p e r le scuole.

L ’ an ticip a ta scelta dei libri d i testo non ci ha concesso di p u b ­

blicare V intero volume, che però sarà p ro n to p e r la f i n e di Giugno,

consterà di 2 2 0 p a g in e e sarà venduto al p r e z z o di L. 7 , 0 0 .

La preg h ia m o perciò di restituirci l ’acclusa cedola, segnandovi l ’i n ­

d ir izz o privato, ove spedirem o il volume non appena sarà pronto.

Con osservanza.

}U90 g UOD 9JEDUEJJJV e ; j e j q ; [ B|0p33

Egregio Professore,

Le inviamo un largo saggio del nostro volume:

F. CANTARELLA e A. MARZULLO

ROMA

n e l l e

METAMORFOSI

e

n e i

FAST!

d i

OVIDIO

(4)

(1 ) D a can cellare in ca so n e g a ti v o .

C a s a E d i t r i c e M. S P A D A F O R A

♦ SALERNO ♦

Egregio Professore

Sig.

H

o

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vu

to

il

S

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io

de

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:

(5)

ELENCO DEI LUOGHI COMMENTATI:

D allee

M e t a m o r f o s i.

L Le Mura di Troja XI, 194-220 — Origini della guerra XII,

1-63 3 — Primi atti di guerra (Morte di Cicno) XII, 64-145 ■

Mortele di Achille, XII, 580-619 — Fuga di Enea XIII, 623-897 -

La SSibilla cumana XIV, 75-153 — Enea al Tevere e guerra

con TTurno XIV, 441-580 — Enea mutato in Dio indigete 581-608

Vertutumno e Pomona 609-697 — Romolo Quirino 762-851 — Numa

e Pitiitagora XV, 1-59; 60-110; 111-272 — Egeria e Virbio —

Apoteteosi di Cesare 417 a fine.

I n a a p p e n d i c e .

( Origine del mondo — Le quattro età I, 1,169 — Minerva e

la fofonte Ippocrene — Le Muse

Proserpina - Le Sirene —

Aretutusa V, 250-678

Orfeo X, 1-142; XI, 1-84.

D Dai P a s t i.

I I libro — Protasi 1-26 — Partizione e caratteri generali del

Panncno 1 27-62 — Il Dio Giano 63-144; 145-196; 227-254; 277 2 8 8 -

Le CiCarmentalia 461-538 — Le beriae sementivae 661-704 —

La ccconsacrazione deilMra Pacis 715 a fine.

II 11 libro — Augusto e i tempii 55-70 — 1 Fabi 193-242 — Le

Luperercaìia 267-302 — Le Siulto rum Feriae 513-32 — La dea

Muta a 583-616 — Le Terminalia 639-84 — La presa di Gabi —

Sesto o

rquinio e Lucrezia 685-852.

I1II1 libro — Marzo 135-150 — L’ anno di Numa e quello di

Cesarare 151-66 — Gli Ancilia 285-392 — Anna Perenna 523-696

(passisim).

l'IV libro — A Venere 1 —

18 — Cibele 291-336 — Le Palilia e

il Natatale di Roma 721-836.

VV libro — Le Floralia 183-94; 275-348 — Festa in onore

di M&lercurio 663-692.

(6)

F. CANTARELLA e A. MARZULLO

R O M A

NELLLE

METAMORFOSI

e nei

FASTI

di

OVIDIO

/ & V

<?>

I J k r C A SA E D IT R IC E M. S P A D A FO R A - S a le rn o 1927

(7)
(8)

I X T R O I H 'Z I O X K

F. O r i d i o N a s o n e n a c q u e a S u l m o n a nel

a. ('..

( r io

r a n e t t a a n c o r a r e n n e a R o m a col f r a t e l lo , d ' n n a n n o ina</-

f/iore d ì Ini, p e r s t u d i a r e e l o q u e n z a , ma alla scuola di A r e l l io

F u s c o e d i l ’ orcio L a t r a n e m o s tr ò p iu t to s t o le sue s in g o la ri

a t t i t u d i n i a l v e r s o : q u a n to i n f a t t i nelle e s e r c ita z io n i r e t o ­

riche t e n t a n o di scrivere o d ir e </1i flu irà in versi s p o n ta n e i.

I l via(/</io

i n

Grecia

c h e i n s i i i

d ic ia s s e tte a n n i fece ,

com e i <)iova ni allora u s u r a n o , ralse non solo ad a rr ic c h ire

la c o n o s c e n z a che della Un (pia e della c ir il tà (/reca e (/li

a reva a p p r e s a nella scu o la , ma a

r i

rifica ria nella realtà.

R i t o r n a t o in R o m a , iniziò hi carriera p u b b lic a , ma

senza e n t u s i a s m o e senza rot/liu di f/i ungere in a l to , ta n to

le A on ie s o r e ll e ne lo d is t r a e nano.

E d e c c o che, f ilia lm e n te , et/li, ch'era i/ià c o n o sc iu to per

d iv e r s e p o e s i e g io v a n ili più ta r d i (pittate alle fia m m e , rotte

d a r s i i n t e r a m e n te alla poesia ed e n trò così cogli Amoisks nel

n u m e r o n o n scarso dei p o e ti d i quel tem po.

F o ch e e t à so n o , com e (/nella d i A u g u s t o , ricche di c a r a t ­

te r i c o n t r o r ti tt o r i : la ca li lira (/reca ì >i or/ni sua m a n i f e s t a ­

z io n e era o r m a i s ta ta a s s im ila ta ed i R o m a n i a r e v a n o p e r f e ­

z io n a t o e p u s a t o tu liiifiua e p e n e tr a t o t u t t i i sei/reti delia m e ­

(9)

t r i c a , e non v’era c a m p o dello scib ile che. s t u d i o s i c o m e l 'ai ­

ro n e n o n ave ssero s v e la to nelle loro opere ; nè m’era n o p r e o c ­

c u p a t i s o l t a n t o d i s t u d i a r e la c i v il t à (/reca, ma s ’e rati d a t i

a r a ccogliere la c o n g e rie (lei m i t i , d e lle t r a d i z i o n i e d e i r a c ­

c o n ti s to r ic i r o m a n i p e r o r g a n a r li e m o s t r a r l i nel loro s v i ­

l u p p o , s icch é , in c o n tr a p p o s i z i o n e alla sto r ia d i G r e c i a , s o r ­

g e r à , s e p p u r e con t r o p p i f a l s i ri f e r i m e n t i alle cose g r e c h e , la

s to r ia orga n ica di R o m a .

E così R o m a f i n a l m e n t e s'era s p o g lia ta d e ll' a b i to suo

rozzo e p r a tic o e la l e t t e r a t u r a ave va a b b a n d o n a t o g li a t t e g ­

g i a m e n t i p o p o l a r e g g i a n t i , s e p p u r e p r e g e v o l i . p e r s e g u ir e con

concetti, e f o r m e p r o p r i i i c a m p i più v a s t i , ove i G rec i ave

vano t r i o n f a t o .

Ma c o m e nelle ep o c h e d i c u l t u r a p r o g r e d it a a v v i e n e , gli

in g e g n i talora i n d u l g e v a n o a ra ffin a te zze p iù spesso i m m o ­

ra li, t a l a ltr a e rano vo lti a c o n s id e r a r e la p o te n z a d i R o m a ,

che allora fin a l m e n t e essi f e d e r a n o in una linea c o n t i n u a di

s v i l u p p o , a t t r a v e r s o l o t te g lo r io se e d o lo ro s e , g i u n t a al m a s ­

s im o p o te r e e alla pace.

A c o n s id e r a r e po i la s to r ia di R o m a s o t t o ta le r i g u a r d o

li s p in g e v a A u g u s t o , il q u a le non si p re o c c u p a v a solo d elle

c o n t i n g e n z e d e l g o v e r n o , m a , d a to fin e alle g u e r r e c i v il i ,

si a d o p e ra v a a to g lie re R o m a d a lle in c e r te z z e s p i r i t u a l i e m o ­

r a li che la t r a v a g l i a v a n o , p e r in d i r iz z a r l a su una ria più

sicu r a .

P r o b le m a difficile allora nella s o lu z io n e , difficili■

ora

nella in d a g in e : il p e n s ie r o p a g a n o c o m in c ia v a sin (Vallava <t

v a c illa re , e a vo lte s e g u iv a g li a t t e g g i a m e n t i s u o i m eno

m o r a l i ,

a

v o l te , p v e o c c u p a to

d i u s c ir e d a l

d u b b io

s ’a tte g g ia v a a una p i e t à , ch e , non p iù p a g a n a , lasciava p r e ­

s e n t i r e la nuova c iv iltà : il C r is t i a n e s i m o n asce nte .

I n q u e sta lo tta il P a g a n e s i m o , p e r q u a n t o le in c e rte zze

e la necessità d i una nuova co n c e zio n e s ’affa cci no sin ila

V ir g ilio e s’a f f e r m i n o ben p r e s to i n S e n e c a , non u s c ì, così

(10)

p r e s t o , coinè si d ic c , soccom bente : I' im p e r o ro m a n o d u r ò ,

s e p p u r e i s u o i s t e s s i storici a m a r o n o e sa g e ra rn e la d e c a ­

d e n z a , q u a t t r o secoli ancora, e t a n t a r e siste n za r ita le si

d e r e in m a s s im a p a r t e all’opera r e s t a u r a t r ic e d i A u g u s t o

n e i c u l t i e nelle t r a d izio n i.

A u g u s t o d u n q u e , persuaso co m 'e ra che R o m a p e r vive re

d o r e r à r i to r n a r e ai s u o i principi t r a d i z i o n a l i , died e m a n o

eg li stesso a r i n n o v a r e culti e t r a d i z i o n i , i n c i t a n d o p o e ti ed

e r u d i t i a s e g u ir e le s u e d i r e t tiv e : così s to ria e poesia c o l­

la bora ro n o a m o s t r a r e lo svilu p p o d i R o m a da E n e a sin o ai

t a r d i n i p o t i , ai f o n d a t o r i d ell’ im p e r o , r a v v iv a n d o m i t i e

t r a d i z i o n i o s c u r a t i d a l tempo.

M a se un p o e ta cantò nelle («EOKG1CHB il p oem a della

t e r r a , m a d r e della grandezza d i R o m a , e ne£PENEll>E il

c a u to della s t i r p e ita lic a , la c u i gloria s 'a ffe r m a senza i n ­

t e r v a l l o nelle t r a d i z i o n i sempre r i r e da E nea s in o ad A u g u ­

s t o , a l t r i p o e t i m o stra ro n o o dissero c h i a r a m e n te com e

l’e tà a r e s s e a n c h e a l t r e e ben d iv e r s e a s p i r a z io n i : O razio

v o r r e b b e e ie r a r e il c a n to per m ag n ifica re l'opera d i A u g u ­

s t o e, <fila n d o vi si p r o r a , non si m o stra da m e n o , ma dà

p u r e a r e d e re c o m 'e g li fosse p i u t t o s t o p o r t a to a d iffo n d e r e

il s u o so r riso b o n a rio e i n d u lg e n te sili d i f e t t i d e g li u o m i n i

o a f a r r is u o n a r e la lira ili c a n ti s p e n s i e r a t i d ’a m o r i e di

p ia c e ri.

E q u a n d o ha c a n ta to con in s olito tono epico d e l l ’o r i ­

g i n e <■ d e i d e s t i n i d i R o m a , p a re q u a si m e r a v i g li a to di t a n t o

a r d i r e : N on c onverrà questo can to a lla lira scherzosa. D ove,

o M usa, ti vo lgi? N on ostinarti a riferire i d isco rsi d eg li

Dei e a rim p icc io lire con <;li um ili versi le gra n d i g esta . (111.

3. ti!) s g g ).

E così P r o p e r z io , qu a n d o vuole elevare il c a n to p e r d ire

d e lla g loria d i R o m a , esclama :

A h im è ! che fioca suona su lle labbra la m ia v o ce ! ( I . ò8)

e m o s t r a q u i n d i m e g lio quale fo s se la sua isp ira z io n e ;

(11)

S eg u ira i la tua m ilizia so tto l'arm i g e n tili di V e ­

nere. ( I h . 07).

O r i d i o , piii g i o r a n e di t u t t i ( / n e tti p o e t i , si d ie d e p i u t ­

to s t o , e con .successo, alla poesia leggerti : nella C orin n a d e ­

gli A m ores m o s tr ò q u a li fo s se r o le d o n n e a v v e n t u r o s e d i q uei

t e m p i ; nelle H kkoides, hi f o r m a n u o r a , cioè in e p is to le ,

d esc riss e le p e n e a m o r o se d i a n t i c h e eroine a b b a n d o n a t e ;

n e ll’ARS AMATORIA si fece g a r b a to m a e s t r o di s e d u z i o n e , e.

p erc h è a ta le i n s e g n a m e n to non m a n c a s s e a l c u n a p a r t e ,

d e t t ò i R em edia ami iris, p e r gli u o m in i c a d u t i nei lacci

d ’a m o re.

M a q u a n d o il p oeta d ir e n ile p e r t a n t o f a m o s o e a c c e tto

alla c o rte d ’A u g u s t o , non p o tè s f u g g i r e a l l ’ influsso d e l p r i n ­

cip i’ : egli allora c o m p o se le

Me t a m o r f o s i

e i

F a s t i.

C e rto non si p o ss o n o c o n s id e r a r e le M e ta m o r fo s i alla

s tr e g u a d e l l ’E n e i d e • ma non bisogna cadere n e ll’e s a g e r a ­

z i o n e c o m u n e d i to g lie re a q u e s to p o em a ogni fine n a zio n a le .

E

s e

è r e ro

c h e

il fine s u p r e m o d i

e s s o

è nella do lce f a n t a ­

sia d elle t r a s f o r m a z io n i .che si s u s s e g u o n o nei nessi e nelle

f o g g e più n u o r e , è p u r vero che il p oem a ha una sua

linea non certo o c c asionale : c o m in c ia dal ( ’h aos, d a lle

o r ig in i d e ll' I ni verso e s ’e ffo n d e in varie t r a s fo r m a z i o n i p e r

dieci lib r i, a l l ’u n d ic e s i m o eccoci alle o r ig in i d i T r o i a ; nel

d o d ic e s im o s ia m o al p r i n c i p o della g u e r r a t r o i a n a , che non

è però r a c c o n t a t a , ma s e r r e d i p r e t e s t o a e sp o r re a l t r e t r a ­

s f o r m a z i o n i , sin o alla m o r t e d ’A c h i l l e e alla c o n tesa delle

a n n i , che si s r o lg e nel tr e d ic e sim o . E cc o ci i n t a n t o al riaggio

d ’E n e a , che offre il d e s tr o al r a c c o n to della t r a s f o r m a z i o n e

d ' A c i e d i G lauco e q u i n d i , nel X I V , a q uella d i S c illa .

E n e a i n t a n t o , c o n t i n u a n d o il su o viaggio, a p p r e n d e i

casi della S ib i ll a e q u e lli d i A c h e m e n i d e e d i M a c a re o , che

non poi i casi f a m o s i ili U l i s s e ; g iu n g e q u i n d i nel L a z io e In

sua g u e rra c o n tr o T u r n o offre lo s p u n t o ad a lt r e t r a s f o r m a ­

z i o n i , s in c h é , v in to T u r n o , p la c a ta G i u n o n e , s a lito E nea

(12)

al c ic lo , il ra c c o n to si rolgc p iu tto s to allo s p i r il o della fro d i

zio ne : la s c ia n d o da p a r li1 le m e t a m o r f o s i il p o r la ci

narra d e g l i a m o r i d i l ertimi no e R o m a n a , della fo n d a z io n e

di R o m a n elle P a lilic , della guerra c o n t r o i S a b i n i e d e l l ' a p o ­

teosi d i R o m o l o .

('<> 1 X V libro si e l e n i (incora il to n o : N u m a è in izia to

da P ita g o r a nei m i s t e r i della n t a u m a n a , nella d o t t r i n a dello

t r a s m i g r a z i o n e d elle a n im e , che d i m o s t r a n i n o o g n i tim o r e

di m o r t e , in q u ella d elia tr a sfo r m a zio n e della m a t e r i a , che si

a p p l i c a a n c h e ai d e s t i n i degli u o m i n i e d elie g e n ti.

X u r n a , co.sì i s t r u i t o , regge R o m a sino alla m o r t e , clic s u ­

sc ita c o m p i a n t o in t u t t i , ina s p e c ia l m e n t e in E g e r ia cui

n e s s u n ra c c o n to d i m e ta m o rfo s i rate a consolare.

I l r a c c o n to d ' u n o pestilenza che E s c a lo p i o , soprav-

re n-uto in m a n ie ra m ir a c o lim i, fa cessare, E so a la p io o sp ite

D io n ei te m p li rom ani, dò modo di p a r la r e d i C esare, D io

n e lla c ittà che è sua : e dopo il r a c c o n to dei p r e s a g i che p r e ­

c e d e t t e r o e s e g u ir o n o lo morte d i lu i, G ia re stesso p r e ­

d ice la g lo r ia f u t u r o d i A ugusta e C esare è a s s u n t o in cielo.

A g l i D ei i n d i g e t i q u i n d i , <i Q u ir in o , a G r a d i r ò , a V e s ta , a

F e b o , o G ia r e che occupa il tem pio a lto su lla rupe T arp eia.

a g li D e i t u t t i di R o m a il poeta r iro lg e p r e g h ie ra d i c o n s e r ­

ra re a lu n g a A u t / u s t o a Roma.

O r o , se nelle M e ta m o rfo si non r ’è l ' u n i t à epica d ’ i s p i r a ­

z io n e d e l l ' E n e i d e , se il concetto n a zio n a le non è s e m p r e eri-

d e n t e in t u t t a il p o m a , se non r'è u n 'e r o e che ne c o stitu is c a

il c e n tr a d ’a z io n e , non p u ò però negarsi c h e , p u r a t t r a v e r s o

alla d e liz ia f o r m a l e e fa n ta stic a d elle t r a s f o r m a z io n i , il

p o e ta ab b ia a r a t o c o m e fine non seconda rio e n o n irra g g ia nta

lineilo d i s r a lg e r e le glorie di R anni. I l p o em a dal Cliaos

a r r i n i a d A u g u s t o , rerso gli u l t i m i libri inizia a p a rla r e dei

T r o i a n i e s e m p r e p iù s’allontana d a l fine sua p r i n c ip a l e ,

(fucilo d e lle t r a s f o r m a z i o n i , sinché il c a n t o si rolge al tono

filosofico e così le o r ig in i di R o m a s ono r ico n n es se a teorie

(13)

che a r e n i n o già f i o r a t o ili L u c r e z i o , n e p p u r e con p rin cip i

d i r e r s i , il loro (/rande ca n to re.

Con p iù d e lib e r a to p r o p o s i to nei

Fa s t i

il p oeta rolli

c a n t a r e le t r a d i z i o n i r o m a n e ; p e r c h è tale p oem a nei disegni,

p r i m i t i r o a r r c b b e d o r a t o i l lu s t r a r e i d o d ic i m e si d e l l ’an n o

nelle loro rico rren ze .

E

chi p o m p i m e n te q u a n t o c o m p lic a t o

f o s s e

il c a len d a rio

r o m a n o , p r i m a e d o p o la r i f o r m a d i C e sa re, e q u a n t a i m ­

p o r t a n z a c ir ile i Ilo m a n i a t t r i b u i s s e r o alle loro rico rren ze

e atte loro f e s t e , e c o m e A u g u s t o badasse a t e n e r e d e s te tuli

t r a d i z i o n i , p o tr à c o m p r e n d e r e I' im p o r t a n z a d e ll'o p e r a di

O rid io .

Y a r r o n e e Ye-rrio F iacc o a r e n i n o già racc olto t a l i t r a ­

d i z i o n i . m a , p erc h è r i r e s s e r o , occorrerà che la poesia to ­

g lie sse loro la p e s a n te z z a d e l ca ta la n o e desse l’a t t r a t t i ni

della r i f a . p e r q u a n t o , s ’ n t c n d e , (/in s to possa essere concesso

ad opera d i ta l f a t t a .

I l p o e ta , do p o d ’a r e r e a c c e n n a to ai c r i te r i g e n e r a li ai

q u a li si i n fo r m a l 'a n n o r o m a n o , d o r e r à d e s c r ir e r n e i dodici

m esi s p ie g a n d o d i o g n u n o il n o m e e le o r ig in i, sen z a t r a ­

sc u r a r e la d i r i n i t à a c u i il m ese era sacro, p e r p a s s a r e in

rasseg n a q u i n d i le ra rie r ic o r r e n z e nei loro p a r t ic o la r i c

nelle loro cause.

D o p p io era q u i n d i il fine del p oem a : raccogliere e spie

g a re t u t t e le f e s t e e le tr a d i z i o n i dei M o n ta n i, che non erano

p o ch e , e. m e n tr e di esse a lc u n e e rano c a d u t e in d i s u s o o are

n i n o col te m p o p e r d u t o il loro s ig n ific a to o r i g i n a r io , m o ­

s t r a r le r i r e e in t u t t o il loro s r i h t p p o d a lle o r i g i n i sin o ai

t e m p i d i A u g u s t o ; q u e s to fin e , elle è poi q u ello della poesia

e tio lo g ic a , d o r e l l e essere p a r t i c o l a r m e n t e g r a d i t o ad A n ­

g u s t o , a t t e n t o c o m 'e ra a r in n o v a r e le a n t i c h e tr a d izio n i.

I l secondo fin e era (/nello a r ti s t i c o : il p oeta a d esem pio,

tra e p r e te s to d alla fe s ta in o n o re di A nna P eren na /ter

d e s c r ir e r e il popolo che tra le d a n z e e i c a n t i s' augniti

(14)

g li a n n i d u i n u m e r o

dei

bicchieri, ed uno hu

perciò

b ev u to

(/li u n n i d i N e s t o r e , un'ultra s'è f a t t a S i b i l l a ... m entre,

str a n o co r teo , un vecchio ubbriaco, ubbriaca lo trascina

una v e c c h ia ....

E s ’a t t a r d a così u desìi vi vere le f e s t e da c u i il popolo

tr a e g l i a u s p i c i d e l l ' a n n o , indugia nelle p r e g h ie r e alla Tel

lus e a C erere p e r le Feriae sem entiviie, i n s iste infine nelle

t r a d i z i o n i p i ù sig n ific a tiv e di R o m a . d e lle L u p erca lia , delle

P a lilia , d e lle T erm in alia, in tre c c ia n d o i n s ie m e le fin a lità

c i v il i con q u e lle a r tis tic h e .

P e r c i ò O r id io in questo secondo p oem a p iù d ’o g n i a ltr o

s e c o n d ò i d e s id e r i d ’A ugusto. E se non s e m p r e riuscì u f a r

o pern d i rera p o e sia , g li valga a

s c u s a

l 'a r i d i t à della m a ­

te r i a . la t e n d e n z a stessu <hil’u r t c su a , che q u i , p iù che al-

t r o r e , s ' a p p a l e s a , d i ritornare

su

se stessa p e r i n s iste r e nelle

d e s c r i z i o n i e n e lle n a rr a zio n i, e infine una d is g r a z ia che lo

c o s t r i n s e a l i m i t a r e l’opera ai p r i m i sei li b r i, a m u t a r e

</ua c là il p r i m o p e r toglierne la dedica a<1 A u g u s t o e i n d i ­

r i z z a r lo a G e r m u n ic o e a insinuarl i a cc en n i alla sua s v e n ­

t u r a , s ic c h é i c o n t r a s t i citila d iversa isp ira z io n e si f a n n o

s p e ss o s e n t ir e .

E p e r fin ire della vitti ili O v id io , n ell’8 d. (■., q u a n d o

le M e t a m o r f o s i e rano già c o n o s c iu te e i F a s t i e rano per

m e tà p o r t a t i a te r n i i n e , i m p r o v v is a m e n t e p e r m o t i v i m o ­

ra li, ch e è fa c i l e i n t u ir e ma non p r e c isa r e . A u g u s t o , aspro

a s s e r t o r e d i una m o ra le che non to r n a v a a cc etta ai suoi

t e m p i ,

relegò il

p o eta a

T o m i ,

r e m o to

paese

su lle

c o s te d e l M a r N e r o .

D i là egli i n d a r n o tentò <li c o m n iu o re re colle p i a g n u ­

colose elegie d e i T ristia e tirile E p istn la e ex P on to A u g u s t o

p r i m a , e , ,q u a n d o q u e s t i fu m o r t o , p o iché non v'era ila s p e ­

r a r e n u l l a d a l d u r o Tiberio, il g e n t il e e d is g r a z ia to G e r m a ­

nico : le su e p r e g h ie r e rimasero in a s c o lta te ed egli m orì e

f u s e p o l t o in terra straniera il 11 <1. C.

(15)
(16)
(17)

I

j

C p a r t i s c e lte , c o m e si rileva d a l l ' i n t r o d u z i o n e , che è

d e l collega M a r z u l l o , r i g u a r d a n o m i t i e t r a d i z i o n i d i R o m a ;

a g g iu n g o q u i q u a lc h e p a r o la s u l c o m m e n t o p e r q u a n t o mi

r ig u a r d a .

I l m io c o m m e n t o v uol essere p i u t t o s t o d ic h ia r a z io n e <

g u id a a n c h e e s t e t ic a , o n d e p o tr à essere tr o v a to ta l v o l ta un

p o ' « s o v r a b b o n d a n t e )), m a è così una s o v r a b b o n d a n z a che

R a g g i u n g e a u n ’a l t r a , a q u ella d e l p oeta.

E la m ia lu n g a , a h i q u a n t o l u n g a ! p r a tic a della s c u o l a .

m i d ice che q u e s ta è la via m i g l i o r e , a lm e n o ta le l’ho t r o ­

vata io. H o cerca to s e m p r e d i p o rre il g io v a n e in c o n t a t t o

d i v e t t o e i m m e d i a t o col p o e ta , che se ha d i f e t t i (e in q u e s ta

p a r te della M e t a m o r f o s i sono a n c h e p a r e c c h i ) ha p u r e p reg i

e non picco li nè p o ch i. Q u a n t o sarebbe s t a t o f a c il e fa ve

m o s tr a d ’e r u d i z i o n e : ma n o n ho v o l u t o ; non a b b i a m o , con

l'a m ic o M a r z u l l o , v o l u t o a lt r o che f a r conoscere a n c h e (inc­

ula faccia della poesia o v i d i a n a , q u a s i ignota nelle scu o le ,

a lm e n o p e l m a g g io r p o e m a ; e a b b ia m o cerca to p u r e d i a v ­

v ic in a r e O vid io a V i r g i l i o , a O razio, ai p o e ti i n s o m m a che

c a n t a r o n o con vario p le ttr o d i R o m a e te r n a . Qnod fe lix

f'austuni fortu n a tu m q u e sit.

(18)

T.

L E MURA D I T R O IA .

S o r g o n o le m u r a di Troia , della c ittà f a t a l e : .sono opera

d i v i n a , m a , a p p e n a sorte, se g u e p u r e la v e n d e t t a d e g li d e i,

c h e

le h a n n o e d ific a te , per p u n i r e lo s p e r g i u r o L a o m e d o n t e .

I l

p. r a c c o n ta f r e d d a m e n te , q u a si a f f r e t t a n d o s i : nes­

s u n a c o m m o z io n e , ntpssnn acc en n o a n c h e f u g a c e al f u ­

t u r o . ( X I , 19J, - 220).

V. V ltu s ab it Tmolo, liq u id u in q u e per aera v ectu s

J05 A n g u stim i citr a pontum N ep h eleid o s H e lle s

L aoinedon teis Letoius a d stitit arvis.

194 - r r . T u s : dopo e sse rsi ven ­

d icato o dopo a v e r punito. Apollo,

provocato (la P a n e nel canto, g a ­ reg g ia con q u esto su l monte Tmolo, g iu d ice il num e del monte, che d à la v itto r ia a d Apollo. Mida _ lo s to lto re d a ll' in san o desiderio, cen­

s u ra s to lta m e n te la sentenza,

o nde è p u n ito d a Apollo, il (piale gli m u ta le orecchie in orecchie d i asino. Dopo la vendetta o p u ­ nizione ( ni tu*) Apollo (sogg. so t­ tin te so ! lascia lo Tmolo e viene in F rìg ia . - liq u id u m : limpido, chia­

ro : è e p ite to ornativo.

lil.-> - PONTUM... h e ix e s : l’EUe- sp u n to , il m a re ch e deve il nome

ad E lle, perch è questa vi cadde,

fuggendo col f r a te llo P risso , su l­ l'a r ie te d a l vello d 'o ro (donde poi la spedizione degli A rg o n a u ti). E lle e ra figlia di A ta m a n te e di Ne- fele : perciò (pii è d e tta « N’efe- leide ».

l!l(i - IjA O M ED O N TEIS... ARVIS : Ilei

c((ìhpi, nella t e r r a di L a o m e d o n t e ,

cioè a T ro ia , d i cu i e r a r e L ao­ m edonte, figlio di Ilo e di E u r i­ dice, e p a d re di P ria m o . T ro ia , la c itta di Ilio, fu a p p u n to fo n ­ d a ta d a Ilio su l colle, si c red ette, d ella F rig ia A te, e Ilio stesso ebbe, dicono, (la Giove, com e segno della p ro s p e rità d e lla c ittà da lu i fonda t.a, il fam oso « P a lla d io ». u n ’an tica

(19)

D extera S ig a e i, R lioetei laeva p rofu n d i

A ra P an om p h aeo v etu s est sacra ta T on an ti.

In d e n ovae prinium m o lili m o en ia T roiae

200 Laoniedonta v id et. su scep ta q u e m agna labore

('rescere d ifficili, nec op es ex p oscere p arvas :

Curnque trid en tig ero tu m id i g en ito re p rofu n d i

M ortalem in d u itu r form am ; P h ry g io q u e tyran n o

A ed ifican t m u ros, p acto p rò m oenib us auro.

statu ti di legno ra p p re s e n ta n te

P a lla d e (M in e rv a ): e T ro ia non po tev a e ss e r p re sa , tinche la s t a ­ tu a rim a n e ss e n e lla c ittà , dove

e ra c u sto d ita n e ll’A cropoli, m a

f l i s s e e D iom ede la ra p iro n o . -

Le t o iu s: A pollo, « il figlio di La-

tona » e di Giove.

197-8. Il « Sigeo » e il « lie te o « sono p ro m o n to ri con c ittà di egual nom e sulla co sta tr o ia n a (11 se­ condo su ll'E llesp o n to ), poi fam o si il p rim o pel sepolcro di A chilia, l'a ltr o p e r quello di A iace. - D e s ­

terà e larva sono n o m in ativ i : u n a

a n tic a a r a (ara v e tu s se m b ra essere s ta to nom e an ch e d i lo c a lità ) è de­ s t r a (cioè a d e s tra ) del Sigeo, s in i­ s tr a (a s in is tra ) del R eteo. L ’a ra d u n q u e sorge f r a il Sigeo e il Reteo. N ota che il p. in d ica il R eteo col nom e d i « m are » (p r o fu n d i, <o-

sfan tiv o ) invece che con quello

p ro p rio . - Pa n o m p h a e o... t o n a s t i .

a G iove (il T o n an te) panom feo,

cioè il Dio di ogni s o r ta di v a tic i­ n a t o n e (1’ e p ite to è in O m ero. II. 8. 250). Giove a n n u n z ia il de­ stin o o la s u a v o lo n tà p e r mezzo di segni d ’ogni specie, cioè con sogni, lam pi, tu o n i, il volo degli uccelli, gli oracoli.

199. in d e: di qui, d a l luogo d e ­

te rm in a to nei vv. preced en ti.

novae... troiae: della recente., p e r­

chè fo n d a ta da Ilio, p a d re di

Lao-m ed o n te (v. 195). - m o l ir i: c o stru ­

i r e : V irg. E n . 1. 423 p a rs ducere m uros m o liriq u e arcein.

20(1-1. Laomf.donta: accus. greco. - videt: cioè sem p re A pollo. - su- sc epta (m a g n a ): è s o s ta n tiv o : la

g rande im presa _ la g ra n d e opera in trapresa : L aoinedonte vuole che

le m u ra di T ro ia sieno q u alch e cosa di g ra n d e e non com une, d i­ fesa s ic u ra e o p era g ra n d io sa , onde s ’a lz a v a n o (crescere) con f a tic a piena di difficoltà, e rich ied ev an o g ra n d i (nec p a rv a s) m ezzi.

202. c u m... t r id e n t ig e r o: col por la to re del trid e n te , X ettu n o . che

h a segno del suo p o te re il trid e n te , come Giove ha il fu lm in e . P e r lo scam bio dei suffissi ( g e r - f e r ) in 8. 593 si h a tr id e n tife r . - g en it o iì:

è e p iteto d ’o n o re : il signore del

gonfio m are (p r o fu n d i è sost. come

al v. 197).

203. m o r i. i n d. fo r m a m assu m e fo rm a um ana. L ’accus. col m edio­

passivo di in d uo è poetico. - P h ry -

g ia e... t i r a n n o: L ao in ed o n te. s i­

gnore della F rig ia , r e d i T ro ia , che

è a p p u n to c a p ita le della regione. -

ty r a n n u s: v a le spesso signore, re, senza a lt r a id ea.

204. pr ò m o e n ib u s: in ricom pensa

delia co stru zio n e delle m ura. -

p a c t u s: può a v e re an ch e va lore

(20)

2 0 5 S t i l i m i o p u s : pi-«»tìuni rex i n f i c i a i u r , et a d d i i .

P erfid ia e cu m u lim i, falsis p eriu ria verbis.

« N on im p u n e fe res ; » rector m a ris in q u it : et oinnes

In c lin a v it aqua.s ad avarae li torà T roiae ;

Iii(|ue freti form am terras co n v ertit ; opesque

210 A b s tu lit a g r ic o lis ; et Huctibns ob ru it agros.

l ’oena neque haec satis est : regis quoque filisi m onstri)

P o sc itu r aequoreo : quaiii dura ad saxa revinctam

V in d ic a t A lc id e s, prm nissaque num era, d icto s

20.">. s t a b a t : era so rto , e r a i n p i e d i , q u i n d i xi levavano le munì (o p u s ). L ' i m p e r f e t t o è d e s c r i t t i v o : p o n e s o t t ’o c c h i o l ’o p e r a c o m p i u t a . - l'iiKI'i i M : la ricom pensa sta b ilita .

p e r f i d i a e c u m u l i 1M : è a p ­ p o s i z io n e d e l l a f r a s e s e g u e n t e : <■ alle m enzogne (fa lsi# verbi») <11/- g in n g e sp erg iu ri, colmo ( c h e s o n o , c h e p o n g o n o i l c o lm o ) alla sua perfìdia, slea ltà .

207. non i m i*, f e r e s: non tc la ca vera i cosi, la p a g h e ra i. - rector m a r is:com e su g e n ito r : N ettuno. Ma rector indica il p o tere in quanto e se rc ita to .

208. i n c l i n a v i t: fe c e scendere

q u a s i d a ll 'a lto : d iresse. - avarae...

tr o ia e: l'e p ite to è tr a s p o rta to d a l re (in q u a n to negò la ricom pensa) a lla c ittà % e rim a se an ch e ai T ro ­ ia n i. pesando su di essi. V irgilio c o n sid e ra v a i m ali di Koma, le g u e r r e civ ili, com e u n a espiazione di q u esto a n tic o p e c c a to . Laom e

dolitene h li m il s periuria Troiae

(G eorg. 1. .120).

20!). i n. .. fr e t i fo r m a m = in fre-

tu m : cosi fo r a m e lupo rum = hi pi (V irg. E n. 7. 18). Della te r ra

fa u n m are, a lla g a n d o la . - o p e s,

la ricch ezza , il f u tu ro raccolto.

211-12. po e n a... h a e c: l'av ere a l ­ la g a to la te r r a . I l p. ha f r e tta e se la s b rig a d i passaggio, solo a c ­

cennando, e tace n d o il p iù. Apollo m andò una pestilen za, e N ettu n o non co n ten to d e ll' inondazione vi aggiunse un m o stro m arin o . I / o ­ racolo an n u n ziò la fine di questi m ali solo q u an d o in p reda a l mo­ stro (m o n stro aequoreo, è dativo) fosse d a ta la figlia del re, E sione. -

qu a m d u ra... E sione è le g a ta allo scoglio (dura vuol f a r p e n sa re fo rse a lla « m ollezza » d ella fa n c iu lla le ­ g a ta ). F av o le di fa n c iu lle legate a scogli ili p re d a a m o stri sono fre q u e n ti n e ll’a n tic h ità : e pei no­ s t r i b a s ti ric o rd a re A ngelica e O lim pia n e ll’A riosto.

213. v in d ic a t: libera, m a q u asi

d iv en tan d o n e possessore. - A lci-

des: E rcole d iscen d en te da Alceo,

nipote di P erseo, re di T irin to . N ella leggenda. E rcole di rito rn o d alla spedizione co n tro le A m az­ zoni, passan d o per T ro ia libera la fa n c iu lla , in v ita to d a l re con la prom essa di c a v a lli; ma L aom e donte è avvezzo a p ro m e tte re , 11011

a m an ten ere. E rcole s te tte t r a n ­ quillo pel m om ento: ma poi to rn a con Telam one, prende la c ittà e dà E sione in moglie al com pagno.

l’ROMISSA MI NERÀ. Cioè DICTOS EQUOS :

Laom ed. p ro m ette ad E rcole dei cav alli ili prem io dell' im p resa (se cioè lib era la figliai. Sono i c a ­ valli che Giove aveva d a to a Tro<

(21)

' P o sc it equos ; ta n tiq u e op eris m ercede n egata,

215 B is peri urti c a p it su p eratile m oenia T roiae.

N ec p ars m ilitia e , T elam on , sin e honore re cessit :

H esion eq u e d ata p o titu r : nam co n iu g e P e le u s

C laru s erat D iv a : n ec a v i m agis ille su p erb it

X om in e, qunm so c e r i; siqu id em Io v is esse nepot.i

220 ( ’o n tig it haud uhi : co n iu n x D ea c o n tig it u ni.

I in com penso del ra p ito G an im ed e :

Om. II. 20, 145. P o tev an o , così eran o leggieri, c o rre re su lle acqu - e su lle m essi. Così n e ll’ A riosto.

R abicano, il cav allo d ’ A stolfo

(O. 15. 40: « i ; erba non p in e ,

non inir la nieve calca - Coi piedi u n cin iti a n d a r p a tria su l m are.

ta n ti o p e r is: l’uccisione del m o­ stro .

215. b is p e r i u r a : du e volte sp e r g iu ro è Laom ed. m a l’e p ite to è t r a ­ s p o rta to alle m u ra : v. 208 avarae,

Troiae. - c a p i t s u p e r a t a e = rapii postqunm su p era viI = su p erili et capit.

210. pa r s m il i t ia e te la m o n : T e ­

lam one, com pagno nell' im presa.

T elam one fu fr a te llo di Peleo _ il p a d re di A chille. - s i n e h o.nohe :

senza prem io, le nozze cioè con

E sio n e sono prem io e an ch e onore a T elam one, in q u a n to E sio n e è liglia di re. e s a r à m a d re di eroi. l)a E sione T elam one ebbe T eucro. 217-18. p o t i t u r: ha la penultim a breve, cliè nel linguaggio poetico

lio fili a lte rn a alcu n e form e della

4.a coniug. con la 3.a ; p o titu r : di­ venta signore, sp o san d o la : anche p erch è gli tocca in prem io della f a tic a d u r a ta . - Peleo, il f r a te llo di T elam one e r a g ià sposo d ’u n a dea. di T eti : c o n iu g e... c l a r u s erat diva: era già illu s ile p er le nozze

con la dea. La f r a s e clarus crai

ric h ia m a sine honore r if e r ito a Te­

lam one. - nec avi: Giove, p a d re di

E aco, p a d re di Peleo.

210. s o c e h i: X ereo, p a d re di Te

ti. - Peleo non è m eno su p erb o d ’es se re nipote di G iove ch e d ’avere X ereo p e r suocero, p erch è nipoti di G iove ve n ’e r a già più di uno, m a m a ritò d ’u n a dea è lui solo. - Siccome di uom ini che sposarono dee non vi fu il solo P eleo, si vor­ rebbe in te n d e re u n i d e tto rispetto a i d u e fr a te lli : m a fo rse è meglio p e n sa re a una m o m en tan ea dim en­ tic a n z a del po eta. - n e p o t i: il da­

tivo è a t t r a t t o d a ll’a ltr o dativo

uni, come nel noto esem pio mila licei essi• honesto.

220. CONIUNX DEA : una m oglie dea una dea in m oglie.

(22)

l i .

LA (flJKRRA DI T R O IA .

P a r id e ha r a p i t o Eletta, Iti (1 reeia corre alla v e n d e tt a .

A l t i ! <inatitit d o l o r e , (/minto l u t t o alla m isera c i t t à : m a ne

rerrrt R o m a . ( X I I , 1 - S8).

N e sc iu s a d su m p tis I’riam us p ater A esacon a lis

V ivere, lugebat r tum ulo quoque nouien h ab en ti

In fe r ia s d ed erat cum fra trib u s H ecto r in a n es.

D e fu it officio I ’aridis p raesentia tr is ti,

."> P ostm od o qui rapta longum cimi co n iu g e bel Inni

A d tu lit in p atriam : con iu rataeq u e seq m m tn r

1-2. x e s c iu s : P ria m o non s.i che

il figlio E sa c o vive a n c o ra , benché

m u ta to in uccello ( a d su m p tis..

a Iix) in sm ergo. E il primo dei lu tti (lu g e b a t) (lei povero re. ma q u a n ti gli si p re p a ra n o ! L a favola è n a r r a t a nel lib ro precedente.

t u m u l o n o m e n ìia r e n t i: il sepolcro

1 to rta il nom e del giovane Ksaco

m a n on ne c h iu d e il còrpo ; è q u in d i u n cenotafio.

.'!. in f e r ia s.. in a n e s: le offerte

fu n e b ri, inanes, p erch è il sepolcro è in a n e, cioè vuoto, senza il cada v e r e : E saco non è m orto. Così

5<>S indile sep u lcru m co n stitu it. c r i i fr a t r ib u s hector: P riam o ebbe

c in q u a n ta tìgli, (e m olte figlie), di cui il più celebre fu E tto re . R i­ c o rd a i « c in q u a n ta - ta la m i e il r e ­ gno d ella g iu lia gente». P riam o fu c h ia m a to così (p rim a e ra chiam ato I ’o d arce) p erch è, uccisi t u t ti i suoi f r a te l li e il p a d re L aom edonte n ella c o n q u is ta d i T ro ia f a t ta d a Ercole (v. l ’episodio preced en te) egli fu r i ­ s c a tta to (in greco, p ria m q i = « r i ­

scatto , com pro ») d a lle nozze della so re lla E sione con T elam one.

4. o f f ic io., t r i s t i: a l pietoso u f­ ficio, !<• onoranze fu n e b r i. - Pa r id is

l ’RAESENTIA : Pdl is.

5. rapta cimi coniuge : la r a p ita

E lena. - l o n g u m b e l l u m : doveva

d u ra r e dieci an n i.

ti-7. c o x i u r a t a e : h an n o g iu ra to insiem e. P e r p a tto , a lle nozze di M enelao con E len a, i p rin c ip i dei G reci avevano g iu ra to , s ’e ra n o im ­ p eg n ati, di socco rrere il m a r ito che le sareb b e toccato, in caso d i offesa. O razio (odi, 1. 15, 5) f a v a tic in a re d« N ereo a P a rid e , q u an d o q u esti p o rta in p a tr ia E len a : con tr iste

auspicio ti conduci a casa - quella

(E lena) ohe la. Grecia rivendicherà

con grande esercito, - (la G recia) che ha giu ra to (co n iu ra ta ) d i ro m ­ pere le tue nozze. - s e q u u n t u r : te»- gnu dietro, q u a si im m e d ia ta m e n ­

te. - m i l l e : è d e tto in d e fin ita ­ m ente p e r u n g ra n n um ero, come an ch e in ita lia n o . Secondo il « ca­

(23)

M illo rates, g en tisq u e sim ili com m une P e la sg a e :

N ec d ila ta fo ret v in d icta , n isi aeq u ora sa evi

In via fe cissen t v en ti, Iioeotaq u e te llu s

1(1 A u lid e p iscosa p u p p es te n u isset itu ra s.

H ic p a trio de m ore Iovi

<11111111

sacra p ara ssen t,

Vt vetu s a ce en sis in c a n d u it ig n ib u s ara.

S erp ere caeru leum D a n a i videre draconem

In p la ta n u m , co ep tis quae stab at p roxim a sa cris.

15 N id u s erat volu cru m bis q u atu or arbore sum m a ;

Q uas sim u l, et m atrem circum su a dam ila vo lan tem

C orrip u it serpens, avidoq u e ab scon d id it ore.

1">2G. - GENTIS... COMMI’NE p e l a s­

g a e: tu tta (/limita la g en te g re c a ,' le fo r z e riu n ite della Grecia. - coni illune, è s o s ta n tiv o : (an ch e in p ro ­

sa _ Cic. V err. 2. 1. 38), e p iù a v a n ti a l v. 199 com niunis G ruccia.

8-9. saevi (v e n t i) : crudeli : il p. p ensa fo rse ad Ifigenia. - aequora...

in v ia k ec is sen t: non p erm etto n o il viaggio. Le n av i a n tic h e ilovevan 1

v ia g g ia re solo p ro fittan d o del te m ­ ilo fa v o re v o le ; O razio accenna al

rito rn o d ella p rim a v e ra con la

f r a s e : traggono in m are le n a ri

s ta te a ll'a sc iu tto (d u ra n te 1' in ­ verno).

10. Au l id e: c ittà d ella Beozia

su ll' E u rip u s, id e n tific a ta con la m oderna V a tth y . I l p o eta la c h ia ­ ma piscosa, u ricca di pesca »,

m e n tre p e r E u rip id e è « tra n q u il­

la », p e r O m ero, « sassosa ». -p u p­

p e s... it u r a s, le n av i che dove­ vano p a ss a re a T ro ia . - t e n u i s s e t:

tr a tte n e re , pel com posto d e fi­ l i i i is s e t.

11. pa trio de m o r e: secondo il co stu m e della gente greca. - P rim a

di sciogliere le vele, fan n o s a c r i­ fici a Giove, che come dio d e ll’u n i­ verso concede an ch e il vento fav o ­ revole. P o i q u e s t’o nore toccò a

Xet-; Xet-;m o ( P o s i d o n e ) c o m e d i o d e l m a r e .

12. u t : t e m p o r a l e : appena, quando. - i n c a n d u i t : brillò, s'a c­ cese. - ( v e t u s ) a r a : v u o l d i r e c h e l ' a r a c 'e r a g ià ^ n o n f u a l z a t a p e r 1' o c c a s io n e , c o m e a l t r e v o lte , ì . ' a r a è u n p ic c o lo a l t a r e f a t t o d i p i e t r e o d i t e r r a , s u c u i s i f a c e ­ v a n o s a c r i f i c i : q u i si a c c e n d e il f u o c o i n o n o r e d e l d io . 13. s e r p e r e e c c . L a s c e n a è t o l t a d a O m e r o (II. 2. 229). 14. in p l a t a n i m : il s e r p e n t e siile s t r i s c i a n d o s u l p l a t a n o c h e è v i ­ c in o a l lu o g o d e l s a g r i f i c i o . In O m e r o l ’a l b e r o c o p r e l ' a r a , e i n ­ t o r n o si d is p o n g o n o i G r e c i. T a n t a è la f o r z a d e l l a t r a d i z i o n e c h e a l t e m p o d i P a u s a n i a , s c r i t t o r e e v i a g g i a t o r e g r e c o d e l 2. s e c o lo d o p o C. s i m o s t r a v a n e l t e m p i o d e l l a c i t t à u n a p a r t e d i p l a t a n o c o m e : e f o s s e d i q u e l l 'a l b e r o f u ­ m o so . 1.->. S u l l ’a l b e r o , i n c i m a , v 'è u n n i d o c o n o t t o u c c e lli ( bis q u a tu o r) : il s e r p e n t e li i n g o ia t u t t i in s i e m e c o n l a m a d r e . l(i. su a d a m n a: L a m e d r e s ’a g ­ g i r a m e s t a i n t o r n o a i tig li, sua dam na, c a g i o n e d i l u t t o , m a s a r à d i v o r a t a a n c h e e s s a .

(24)

O bstip u ere om nes : ut veri p rovid u s au gu r

T h esto rid es : « Vinrom us, jiit : g au d ete, P e la sg i.

2(1 T ro ia ca d et ; sed erit nostri mora lon ga lab o ris »,

A tq u e novem volucres in b elli d ig e r it an nos.

IIle, ut era t, virid es am p lexu s in arbore ram os,

F it la p is, et servat serp en tis iin a g in e saxu m .

P erm a n et A o n iis Nerens v io le n tu s in u n d is :

2.~> B ella q u e non transfert : et su n t, q ui p arcere T roiae

N e p tu n u m cred an t, quia m oen ia fe cer a t urbi.

A t non T h e sto rid es : nec enim n escitv e ta cetv e

S a n g u in e v irg in eo placandain v ir g in is iram

E sse I)eae : postqnam p ietatem p ub lica cau sa ,

18. v e r i p r o v i d u s : che prevede

(conosce) il vero. - a u g t j r : qui « in d o vin o » in g en erale.

19. t h e s t o r i d e s : è il fam oso C al­

c a n te figlio d i T e sto re , di cui

O m ero celeb ra (II. 1. (!8) la s a ­ p ien za. - P e l a s g i , o G reci, varietà

d e l nom e, senza a lc u n significato p a rtic o la re .

20. L a v itto r ia n o n s a r à facile nè ra p id a : r indugio s a r à lungo, d ieci a n n i, longa, è p re d ic a to : m oni

ii. labori* erit longa, la d u ra ta

d e lla n o s tra f a tic a (im p resa) s a rà lu n g a , inora = indugio, è d e tto in rig u a rd o a l d e sid e rio im p azien te d e ll’e se rc ito greco.

21. d i g e r i t: assegna i nove u c ­

c elli (gli o tto figli e la m adre) in g o ia ti d a l se rp e n te agli an n i deila g u e r r a , u no p e r anno, q u ia li la g u e r r a d u r e r à nove a n n i, i' ;i 1 d e ­ cim o T ro ia c a d rà .

22-3. I l se rp e n te d iv e n ta p ie tra n e ll’a tte g g ia m e n to in cui e ra (n i

e r a t), a b b ra c c ia to ili ra m i d e ll’a l­

bero. sui q u a li s ’è a lz a to p e r g iu n ­ g e re a l nido. Il p. ha l’occhio alla tr a s fo r m a z io n e e n a r r a ra p id a ­ m e n te p e r g iu n g ere a d essi). - e t

servat: e p u r nella p ie tr a serba r im m agine d i serp en te.

24-38. Ifigenia.

21. Aoxris.. i n u n d is .: il m a re d a ­ v a n ti ad A ulide : nonio v ale beata, così an ch e le m use son d e tte Ao-

n ine sorores. - X e r e u s , è u n dio del m are, p a d re delle N ereid i : qui p er il m a re stesso.

25. bella: la g u e rr a , p e r « i g u e r­

rie ri » che p o rte ra n n o la guer-

ra . l>el resto la fr a s e non f a che v a ria re v is i aequora sa evi - in vili

feeisxen t v e n ti v. S. - et su n t qui iiareere (av er rig u a rd o , p ro ­

teggere).. Sulle m u ra di T ro ia v. l’episodio precedente.

27. nec e n i m... : ben sa e rivela. 28. L’offesa re c a ta a lla d e a v e r­ g in e (D iana) deve essere e sp ia ta col san g u e d ’u n a v ergine : Ifigenia figlia d'A gam ennone deve essere sac rific a ta p e r p la c a re l ’ ir a di A rtem id e (D iana) s u s c ita ta d a l­ l ’av e re A gam ennone u ccisa u n a cerva a lei sacra.

2!). p ie t a t e m : l'a ffe tto p e r la ti-

glia. N ell’anim o di A gam ennone si co m b atte u n a te rrib ile lo tta . I l re deve obbedire a ll’ in te re s s e

(25)

pub-30 B ex q u e patroni v ic it, castu m q u e d a tu ra cruorem

F le n tib u s au to aram ste tit Ip ltig en ia m in istr is :

V ieta D ea est, nubem que o c u lis o b ie c it; et in te r

Officilim turbam que sacri, vocesqu e p reca n tu iu ,

S u p p o sita fertu r m u ta sse M ycenida cerva.

35 Kijgo ubi, qua d ecu it, le n ita est ca ed e D ia n a ,

E t p a riter IMioebes, p a riter m aris ira recessit ;

A c cip iu n t ven to s a tergo m ille ca r in a e ;

M ultaque p erp essae P h ry g ia p o tiu n tu r arena.

blieo (piiM ica cuusa = « il bene di

t u t t i » ) ; il p a d re , s ’ in ten d e, non vuol sa c rific a re In figlia : finisce col v in cere 1’ in te re ss e pubblico ed Ifigenia i im m o lata.

30. c a s t u m (cru o rem ) ; l’e p iteto

su s c ita la n o stra com m ozione :

come su virgineo (sa n g u in e). 31. f l e n t i b u s.. m i n i s t r i s: p ia n ­ gono i m in is tri, i sa c e rd o ti che debbono com piere il sacrificio, ma la fa n c iu lla s ta s a ld a (s te tit) . La celebre scena, che il n o stro de­

scrive così so b riam en te aveva i-

s p ira to an ch e ad a lt r i poeti bellis­ sim i v e rs i p ien i d ’efflcacia; e di un p itto re , T im a n te , dice Q u in ti­

liano che avendo ra p p re s e n ta to

Iris te C alcan te, più tr is te U lisse, ed avendo d a to a M enelao l’e sp re s­ sione del m aggiore possibile do­ lore, non sapendo come r i t r a r r e il volto del p a d re A gam ennone, r i ­ corse al ripiego di v elarlo .

32-34. La dea è v in ta : nasconde in u n a nube la fa n c iu lla (spesso gli dei si servono d i qu esto mezzo p e r com piere i loro pro d ig i) e so­ stitu isc e u n a c e rv a a l posto di lei. Ifigenia poi d iv e n ta sacerd o tessa della dea in T auride_ d an d o luogo a un u lte rio re sviluppo d e lla leg­ genda. t r a t t a t a da tra g ic i a n tich i e m oderni. - o c u l i s: degli a s s i­

ste n ti. - INTER OFFICIUM Tl'KBAMQUE

sacri = d u ra n te (in te r è te m p o ra ­

le) la cerim onia e l’affaccendarsi

dei... sa g rifica n ti, m e n tre cioè si

com pie la cerim o n ia, n e ll’affaccen- d a rs i dei sa c e rd o ti e il vocio com ­ mosso ( voces) degli a s s is te n ti, che p reg an o p e r la fa n c iu lla . - s u p p o-

s it a.. cerva: è l’abl. d e lla cosa s o s titu ita : a l posto (li Ifigenia (la fa n c iu lla di M icene : A gam . è re d i Micene) la d ea so stitu isc e una cerv a. - f e r t u r m u t a s s e = p e rifra s i

p er m u ta v it. L a co stru zio n e è p e r­ sonale, com e si dice.

35. u b i, te m p o ra le : quando. -

qua d e c u it (le n iv i).. caede: coi sacrificio voi quale conveniva (fosse

c a lm a ta ). - Dia n a: è il c o rrisp o n ­ d e n te la tin o di A rte m id e .

36.ET PARITER.. PARITER: Il il II II tem po, insiem e - P h o e b e s : di A r­

tem ide'. è a ltr o nom e della dea

(Int. « lu n a »). - r e c e s s i t : si calmò, delle acq u e che to rn a n o a l loro posto, tra n q u ille .

37. H an n o il v en to in poppa _ q u in d i favorevole. - m i l l e: v. su

a l v. 7.

•’ìS .m u l t a q u e p e r p e s s a e: non v ’ar-

riv an o cosi sen z’a ltro ; m a il p. ac­ cenna so lam en te. - Ph r y g ia.. : a rr i­

vano a T roia. In p o tiu n tu r c ’è come 1’ id ea d e lla co n q u ista a n ti­ c ip a ta . o an ch e indica la so d d isfa­ zione che viene d a l rag g iu n g ere

la m eta dopo le m olte fatich e

(26)

1 1 1 .

P R IM I ATTI DI G U E R R A .

M o r te rii C i a t o ucciso da A c h i ll e e t r a s f o r m a t o nell'ite-

cello o m o n i m o . ( X I I , lìJf - t i f i ) .

F ec e rat haec notuni, Graia* cimi m ilite fo rti

()•"> A v v en ta re rates ; ncque in e x sp e c ta tu s in arm is

H o stis a d est : prohibent a d itu , litu sq u e tu en tu r

T roes ; et H ectorea jiriim is fa ta lite r h a sta .

Protesila*», ca d is : commissacpie proelia m agno

S ta n t D a n a is, fortisnue an im ae nece c o g n itu s H ector.

i(l Nec IMirvges exigu o, quid

<>4-(i. h a e c : In F a m a , d i c u i il p. s i d i v e r t e a d e s c r i v e r e l a c a s a n e i v . .‘MI a <i.'! o m e s s i. - G k a ia s ... r a t e s : te m ir i: greche. - c t n i m i l i ti : f o r t i : s i n g . c o l l e t t i v o , p o e tic o : 1' e s e r c i t o g r e c o i m b a r c a t o s u lle n a v i . - \ o v e n t a r e : arr iva va . - n e- ( ju e i x e x s p e c t a t i 'S : s o n o a t t e s i ( h o s t i s — i Greci) p e r c h é a p p u n to l a F a m a h a c e l e b r a t o i l lo r o a r r i v o . - i.\ a r m i s : s ' i n t e n d e c h e il n e m ic o d i e s ' a p i p a re c c h i a a i n v a d e r e u n a t e r r a s ia i n a r m i s ( s i d ic e m ic h e s i n a r m i s ) , m a la f r a s e n o n è i n u t i l e s e si r i p o r t a a l l 'e f f e t t o c h e d e v e p r o d u r r e s u i T r o i a n i . l u . h e c t o r e a . . h a s t a : s o t t o l 'a s t a iti Ut ture. - p r i m u s f a t a l i t e r . . - I . 'o r a c o l o a v e v a r i s p o s t o c h e il p r i ­ m o c h e a v r e b b e t o c c a t o il s u o lo d i T r o i a s a r e b b e m o r to , e la s o r t e t o c c ò , o p e r i n g a n n o d ' P l i s s é , o p e r c h è g e n e r o s i t à s p i n s e n a t u r a l ­ m e n t e il g i o v a n e e r o e , a P ro te s ila * ), 11 c u i n o m e ( = p r i m o n e l pi>iH>l<>) p a r e v a g i à f a t a l m e n t e d e s i g n a r l o . 12 f a d i r e a lu i u n a l t r o p o e ta : « a

A ch aica d extera p o sset,

m e f u a s s e g n a t o il f a t a l e n o m e d i l ’r o t e s i l a o . G ià il d e s t i n o la m ia m o r t e c a n t a v a , ( p ia n d o t a l n o m e m ' i m p o s e il g e n i t o r e ». E l a fi­ g u r a d e l g i o v a n e è a n c o r a a b b e l l i t a .! a l l 'a f f e t t o d e l l a m o g lie L a o d a m i a : c h i e d e la s p o s a c h e t o r n i i n v i t a il m a r i t o a n c h e p e r b r e v i s s i m o te m p o . G li d e i la e s a u d i s c o n o , l ’r o t . t o r n a p e r p o c h e o r e a l l a v i t a , e q u a n d o e ? l i r i t o r n a a l m o n d o d i là . l 'a m a n t e s p o s a lo s e g u e , <;!>. s t a x t : s i le g a c o n m . k i n o ( d e l v . p r e c e d e n t e 1. a b l . d i p r e z z o : (ontano caro. - k o h t i s a n i m a i ; n e c e :

per la morte dell’eroe ( P r o t e s i l a o ) .

c i K . M T r s : i n b u o n s e n s o fa m oso, celebre.

70-1. EXIGUO.. SANO. SENNEUi' NT : la f r a s e è u n a v a r i a z i o n e d e l l 'a l t va m a c a o s t a r e , (li s u : a i G r e c i c o s t a c a r o , m a a n c h e i T r o i a n i 11011 s e la c a v a n o a b u o n m e r c a t o . N o t a t o m e la n a r r a z i o n e p r o c e d e a c o n t r a p ­ p o s t i : i G r e c i., i T r o i a n i ; m a c o n t u t t o c iò n o n s i p u ò d i r e c h e s ia r a p i d a e n e a n c h e e ffic a c e . se n sk

(27)

-S a n g u in e sen seru n t : et min -S ig a ea rubebant

L ito r a ; iam leto, p ro les X e p tu n ia . C yenu s

M ille virus d ed erat : iam curru in sta b a t A c liille s,

T roaque P e lia c a e stern eb at cu sp id i» ictu

75 A gn iin a . perque a cies, a u t C yenum ; a u t H ectora

quae-rens,

C o n gred itu r C ycno : d ecim um d ila tu s in an nu m

H ecto r era t ; tu m colla iu g o c a n e n tia p resso s

E x lio r ta tu s equos, currum d ir ex it in lio stem ;

C on cu tien sq u e su is vib ran tia te la la cer tis,

k u n t : h a p e r ogg. quid A chaica

d en terà posset % ohe è q u a n to (lire

il valore dei G reci. - s ig a e a : il lido del p ro m o n to rio d a v a n ti a T ro ia , e col lido l ’acq u a. A nche in i t a ­ lia n o ; D a n te : « fe c e l'A rb ia colo­ r a t a in rosso ».

72. l e t o : è d a t. e s ta con d e d e r a t. - p r o l e s N e p t u k i a C y c n lt r : Gieno fi- i/lio di N e t t u n o ; p r o l e s , è voce g en erica. D i u n a ltro C icno tocca il p. in 2, 367.

73. m i l l e v ir o s : ta n t i e ta n t i : il

num ero s ta p e r r in d e te rm in a to . -

c u r r u : i g u e rr ie ri a n tic h i, di qu e­ s ti tem pi, co m b attev an o d a l coc­ chio, onde ha g ra n d e im p o rta n z a

la figura del cocchiere, che

è com pagno d e ll’eroe. « A utom e- d o n te » è il cocchiere d ’A chille e il suo nom e è rim a s to celebre, ta n to che si dice spesso sch erzo sam en te p e r « cocchiere » in g enere.

74-5. A ll’a sta d ’E tto re risp o n d e

e d a p a ri q u e lla d ’ A chille :

pe l ia c a e c u s p id i s (ic t u). C hirone, l ’aio d i A chille, l’aveva to lta da u n alb ero su lla cim a del P elio (m onte d ella T essag lia), ed e ra di ta l g ran d ezza e peso che n essu n a ltr o dei G reci p o tev a la n c ia rla .

-m i l l e viros uccideva Oicno, tota.,

acim ixa. tu tto l’ese rc ito tr o ia n o a b ­ b a tte A chille. Ma com ’è costum e degli ero i, sdegna 1’ ignobil plebe, cerca d i Oicno o d ’E tto re , soli ne­ m ici o ra degni di lui. - a g m in a..

a c ie s: la schiera in m o vim en to , le schiere o rd in a te, m a qui solo per

v a rie tà .

76.7. S ’ im b a tte in C icno : E tto re è ris e rv a to a ll’u ltim o an n o della g u e rra , d i l a t is : p ro p r. d iffe r i­ to. - C y c n o , d a t. con Cicno : il co­ s tr u tto è greco.

7S. O rd in a : t u m (quan d o vede

Oicno) e x h o b t a t u s (in c ita ti) equos P R E S S O S CA N EN TIA CO LLA I U G O . . . . CAN. colla è il cosi d e tto accus. d i r e ­

lazione (sciolta le trecce). I cavalli

sono a tta c c a ti a l cocchio e sul

collo c a n d id o p rem e il giogo. -

d ir e x it: f e ’ dirii/ere. S’è g ià d etto

che con l’eroe è il cocchiere, che g u id a i c a v a lli, il che p e rm e tte al g u e rrie ro d i c o m b attere. - i n h o-

s t e m : contro Cicno.

711. L ’ero e è ra p p re s e n ta to nel­ l ’a tto di v ib r a re l ’a s ta : si m uo­

vono nello sforzo i fianchi (la-

c e r t i) ,si m uove l’a s ta (vibrantia te la).

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