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(1969), mostramos a modernidade e atualidade do pensamento de Jorge Amado em relação ao conceito de Intercultura

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ISBN 978-88-8305-127-2

DOI 10.1285/i9788883051272p1385

http://siba-ese.unisalento.it, © 2017 Università del Salento

INTERCULTURA, O OUTRO E ATUALIDADE DE JORGE AMADO

Antonella Rita ROSCILLI36 RESUMO

Nosso trabalho aborda o conceito de Intercultura que està se desenvolvendo nos paises europeus, incluindo a Itália, como consequência da imigração das últimas décadas. O princípio da Intercultura, de um diálogo intercultural è poder se enriquecer no encontro das diferenças. É a constatação de que as culturas resultam de mútuas trocas e empréstimos, onde a diversidade constitui uma das raízes do desenvolvimento delas.

Partindo de vários elementos históricos e através de contribuições de estudos sobre Multiculturalismo e Transculturação, para uma reflexão crítica da noção de Alteridade, este trabalho busca problematizar as relações entre o conceito de Alteridade e o pensamento do escritor brasileiro Jorge Amado (1912-2001) que fez da literatura uma ferramenta para lutar contra os preconceitos raciais. Analisando alguns elementos de mediação simbólica, presentes em obras literárias como "Gato Malhado e Andorinha Sinhá" (1948), "Dona Flor e seus dois maridos" (1966) e "Tenda dos Milagres" (1969), mostramos a modernidade e atualidade do pensamento de Jorge Amado em relação ao conceito de Intercultura. O trabalho aqui proposto é parte integrante das pesquisas que viemos desenvolvendo desde 2010 e que apresentamos no Curso Jorge Amado 2012 - II Colóquio de Literatura Brasileira, na Academia de Letras da Bahia (Brasil).

PALAVRAS-CHAVE. Intercultura; Alteridade; Migração; Amado Jorge. Crítica Literária.

As trocas culturais entre diferentes sociedades coincidem com o começo da história da humanidade. E falando da cultura de Roma antiga, foi a cultura egípcia que muito influenciou a cultura da Grécia Clássica, que muito influenciou a cultura do Império Romano, com as inúmeras interações e trocas comerciais ocorridas no Mar Mediterrâneo. Depois, também passando pela expansão da Europa em direção à África e América, sempre houve um contato entre diferentes culturas, de forma violenta ou

36 UFBA, Mestre em Cultura e Sociedade-(Facom/IAHC). Membro Correspondente da Academia de Letras da Bahia. Membro Correspondente do Instituto Geográfico Histórico da Bahia. Consultora Fundação Casa de Jorge Amado Salvador Bahia. Endereços: Via Giacomo Barzellotti, 7 int.1 . Cap 00136 Roma-Italia / Rua da Graça, 227,apt. 1002 Ed.Alves Padilha Cep 40150-055 Salvador Bahia Brasil.

r_antonella@yahoo.it, antonellarita22@gmail.com

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pacifica. (Canclini, 2006). Porém, na Europa, durante séculos, foi importantissimo o tema do centralismo da cultura européia, em comparação às outras culturas do mundo que eram consideradas periféricas e subdesenvolvidas. Na realidade, na Europa, a questão da diversidade cultural começa a ser tema de interesse, somente a partir do processo de descolonização ocorrido na África (sobretudo com as colônias portuguesas e francesas), e sobretudo com o conseqüente fluxo de emigrantes das ex-colônias para o continente europeu. Este movimento migratório alcançou seu auge nas décadas de 80-90 do século XX, e aumentou com a imigração de outras populações de vários paises da América Latina, India etc. que fugiram por causa de ditaduras, guerras ou simplesmente emigraram para obter um salário melhor. Tudo isso provocou uma transformação demográfica em muitas cidades européias, tendo como conseqüência, as vezes, o surgimento de racismo, preconceitos e situações limites de tolerância.

Nos ultimos anos a inteira sociedade européia é forçada à reconsiderar totalmente a convivência com o “Outro”, um "Outro" que antes vivia distante, além dos limites da assim dita “civilização”. O “Outro”, o ex-colonizado, hoje em dia, frequenta as cidades, as escolas europeias e nao é só parte de uma élite daqueles paises que vem para Europa para estudar. Os filhos dos imigrantes falam o idioma do país que os hospeda, pertencem àquele país. Na Itália e em outros países vão surgindo novos tipos de literatura, inicialmente fechadas em guetos, na assim chamada Literatura da Imigração, sobre a qual muito publiquei. Os autores nasceram e se formaram em outras culturas, mas escrevem em idioma italiano, trazendo na escrita não só sua bagagem de mal-estar de imigrantes, como também as tradições e costumes tão distantes dos italianos, a saudade, a dificuldade de se adaptar a novos padrões culturais muitas vezes visto apenas como “exótico”. Mas é interessante analisar de que forma, em vinte anos, esse tipo de literatura se desenvolveu, se elaborou, se integrou, até ser considerada semplismente Literatura italiana, e, as vezes, da melhor qualidade. Começou como Literatura dos Imigrantes, virou Literatura da Emigração até chegar ao conceito que todos nós somos migrantes nesse planeta. Mas hoje em dia, ainda mais revolucionário, nos aparece, o conceito de que todos somos immigrantes. Conforme o filósofo guineense Filomeno Lopes (2015), a migração, na história da humanidade, não é um fenômeno transitório, mas permanente. A vida humana é um dom de migração permanente e a diáspora é natural para a existência da própria humanidade. Neste sentido, é tão antiga quanto a história da existência da própria humanidade. Assim o

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humana, uma forma de estar presente na história. Apesar destes conceitos, ainda hoje em dia, infelizmente, as vezes, pela midia, este tipo de Literatura continua sendo considerada experimental e difícil de incluí-la no status de literatura italiana reconhecida por todos os níveis da intelectualidade como tal. Mas é a partir desse contexto que, com enorme esforço e pelas vanguardas sócio-culturais, surgiu na Itália o conceito de Multiculturalidade que indicava apenas a coexistência de diversos grupos culturais na mesma sociedade, sem apontar para um política de convivência. Só depois se passa ao termo Interculturalidade, usado para indicar um conjunto de propostas de convivência democrática entre diferentes culturas, buscando a integração entre elas, sem anular sua diversidade. É interessante notar como nos últimos anos se fale também de Transculturação, um termo que analisa Armando Gnisci, ex prof. de Letterature Comparate dell'Università La Sapienza de Roma. Este novo conceito nasceu e prospera – como conceito antropológico cultural - na parte central, naquela antilhana e naquela meridional do Mundus Novus das Américas. Trata-se de nações não pobres, mas empobrecidas e devastadas, não domadas nem pelo colonialismo europeu, nem por aquele norte americano. Gnisci assinala que a Transculturação ajuda a reconhecer como evidente a história particular de cada cultura para hibridizar com outras culturas e gerar novas formas crioulas e imprevisíveis.

Assim como nos ensinaram Fernando Ortiz, Oswald de Andrade, Aimé Césaire, Frantz Fanon, Édouard Glissant, Roberto Fernández Retamar, Eduardo Galeano, Sub-comandante Marcos, Leonardo Boff e muitos outros.

O pensamento e a praxe transcultural indicam que isto acontece na mutualidade da troca e na transformação imprevisível. "Nós acreditamos que o Multiculturalismo e a Interculturalidade sejam duas palavras-conceito que devem ser revistas profundamente na Europa ocidental e na União Européia.

O Multiculturalismo atravessa uma evidente crise política, a Interculturalidade, por sua vez, parece um barquinho nas mãos mediterrâneas de uma crise de sentido". (Gnisci, 2011).

Conforme Gnisci, precisa se desconstruir, escarnificar, para se reencontrar com o

“Outro”, deixando de lado as estruturas rígidas para poder dialogar de verdade com este o Outro. Isso requer respeito e modéstia. Do ponto de vista histórico, a questão da interculturalidade ultrapassa os limites da cultura eurocêntrica a partir do final do Séc.

XX com o crescimento dos processos globalizadores mercantis operados por instituições transnacionais e a diminuição do poder do Estado-nação. Por um lado o processo de globalização, com tendências de integração reveladas em práticas

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mercadológicas e ideologias homogeneizantes; por outro a conscientização da fragmentação do planeta em uma miríade de diversidades culturais. Esta ambivalência do mundo globalizado é apontada por Milton Santos (Geógrafo brasileiro, de Salvador Bahia, considerado por muitos como o maior pensador da história da Geografia no Brasil e um dos maiores do mundo), que considera a globalização como uma fábula que defende um mercado capaz de homogeneizar o planeta, quando na verdade acentua as desigualdades locais. (Santos, 2006). O antropólogo argentino Nestor Canclini, ao tratar das interfaces entre culturas diversas, alerta sobre dois conceitos que costumam se confundir: diferença e desigualdade. Apesar delas estarem, na maioria das vezes, intrinsecamente relacionadas, a desigualdade se manifesta como desigualdade sócio- econômica, enquanto a diferença transparece nas práticas culturais (Canclini, 2004). O conceito de interculturalidade tem uma forte relação com o da educação, como necessidade e exigência da sociedade atual. A interculturalidade passa pelo desafio lançado pela globalização e suas implicações étnicas e culturais. Identidade, homogeneidade e diversidade são os eixos definidores da interculturalidade, que tem na educação, e suas instituições e agentes, os verdadeiros instrumentos para o desenvolvimento social. Os valores são os da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da igualdade, da tolerância, da educação ao respeito das diferenças que estejam sempre dentro dos valores eticos. A interculturalidade visa assim não apenas a formação, como também a integração dos grupos no todo social, perante o individualismo e a cultura consumista da globalização. A interculturalidade pressupõe uma educação democrática, a oposição à supremacia de culturas sobre outras, mantendo as diferenças, mas sem subalternizações, nem intolerâncias. Se enriquecer no encontro das diferenças é o princípio básico da Interculturalidade. Essa é uma constatação de que as culturas não são monolíticas, mas interdependentes, resultando de mútuas trocas e empréstimos. E' essa diversidade que constitui uma das raízes do seu desenvolvimento. E no nosso dia a dia, não nos damos conta de como somos todos um produto da interculturalidade:

escrevemos com o alfabeto latino deixado pelos Romanos, contamos com os algarismos trazidos da Índia pelos Árabes, falamos uma língua que provém do grego antigo, mas tudo nos parece apenas “nosso”. Mas, se é verdade que no “encontro das diferenças”

tem se produzido o enriquecimento da sociedade humana no seu todo e em múltiplas dimensões, não é menos verdade que no confronto das diferenças se registram, em alguns casos, os maiores prejuízos para a dignidade humana. Genocídio, racismo,

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isso, defender o princípio da interculturalidade significa prestar atenção à nossa prática diária e combatermos todas as atitudes discriminatórias, no contato com a “diferença”, seja ela cultural, de aspeto físico, de nacionalidade, de religião, etc. “Todos diferentes, todos iguais” não é ainda um sentimento enraizado em cada um de nós. Reafirmo aqui, como já tive oportunidade de dizer em varias ocasiões, que nessa perspectiva, o Brasil pode ser considerarado como um País jovem, mas que há muito tempo experimentou (e de modo violento) tudo o que na Europa não acontecia há séculos, e que está acontecendo de forma impressionante com as recentes imigrações: mistura de povos e culturas. Nesse sentido, se encaixa perfeitamente uma breve analise sobre o escritor Jorge Amado e sobre o seu pensamento que foi/é e será considerado ainda por muito tempo, um pensamento de vanguarda. Vamos agora explicar os motivos, mas antes temos que lembrar um principio fundamental do pensamento cartesiano: a cultura européia criou sempre polaridades racionais que se baseavam numa lógica disjuntiva:

ou isto ou aquilo. Conforme o prof. Sérgio Paulo Rouanet na palestra “A utopia mestiça de Jorge Amado” proferida no dia 19 de março de 2012 em Paris, na Universidade La Sorbonne, na “Matineé littéraire sobre o Centenário di Jorge Amado” organizado pela Universidade (Paris 3) em colaboração com a Academia Brasileira de Letras:

O pensamento de Jorge Amado tende a ser conjuntivo – não ou/ou, mas e/e.

Contribuindo para que as oposições entre os dois planos, o mágico e o da realidade cotidiana, sejam atenuadas pelo jogo da lógica conjuntiva, Jorge Amado acentua mais as semelhanças que as diferenças, e com isso predispõe para a tolerância. Tudo isso se ajusta como uma luva a Jorge Amado. É o que acaba percebendo Dona Flor. Por que escolher entre Teodoro e Vadinho, quando os dois maridos correspondiam a lados igualmente legítimos de uma só pessoa, o lado respeitável de Dona Flor e seu lado sensual, seu sim e seu não? Depois de renunciar ao comunismo e com o fim da guerra fria, Jorge percebeu que não se tratava de escolher entre o socialismo e a liberdade, mas de acolher numa nova síntese uma e outra coisa. O predomínio crescente da lógica conjuntiva reforça a crença de Jorge Amado nas virtudes do sincretismo. Em vez da rejeitar a cultura do Outro, segundo a lógica disjuntiva, ele acha que a cultura própria e a alheia deveriam assimilar-se , sob a ação da lógica conjuntiva. O movimento antropofágico de 1924 já havia lidado com o tema da alteridade. O outro não deveria ser negado, mas devorado, o que nele fosse válido seria guardado, o que não fosse válido seria expelido. Jorge Amado nos alerta que chegou a hora de mudar de paradigma, se quisermos realmente estabelecer um contato com o Outro. Não se trata mais de devorá-lo, mas de interagir com ele, para que novas sínteses possam

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emergir com naturalidade. [...] Contra o racismo somático e cultural, a verdadeira solução é a mestiçagem. Uma das razões da atualidade de Jorge Amado vem justamente de sua contribuição para o tema da relação entre as culturas. Amado faz uma critica do racismo tradicional, baseado nas teorias supostamente científicas de Gobineau e Chamberlain. Eram as teorias ensinadas pelo professor Nilo Argolo, que no romance "Terra dos Milagres"

chegava ao extremo de advogar um apartheid para os negros brasileiros. Mas critica também os partidários do movimento negro americano, que exalta a raça negra e defende a preservação de sua pureza. Jorge dá a essa tendência seu verdadeiro nome: racismo às avessas, digno de ser encampado pelo professor Nilo Argolo. Na realidade entre os direitos humanos, o mais valioso é precisamente o direito a descentrar-se, a transcender sua cultura, a escolher o universal.

A criação literária amadiana é aberta a uma lógica plural, à representação da heterogeneidade e do cruzamento de culturas, baseada na tolerância, no exercício de solidariedade, na encenação da constante negociação entre as diversas matrizes do contexto cultural brasileiro. Este espaço, marcado pela diversidade, e em que circulam e coabitam formas tradicionais, modernas e midiáticas, vira espaço de analise universal.

"A interpretação do país proposta por Jorge Amado se sustenta nos diálogos interculturais, estrutura subjacente a um projeto político e utópico de reconhecimento e legitimação da pluralidade cultural". (Olivieri-Godet, 2014). Os dois romances de Jorge Amado encenam territórios diferentes, interétnicos, confrontando imaginários, formas de conhecimento e práticas sociais. Neles, além da dimensão da ética intercultural que orienta a obra, aflora, de maneira mais explícita, a perspectiva intercultural de interpretação da realidade. Mas na minha opinião é em “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” que encontramos o símbolo mais delicado e mais verdadeiro e fundo do pensamento de Jorge Amado, importante para ajudar a refletir sobre as diferenças e a Alteridade a partir da infância. É um livro infanto-juvenil que Amado escreveu em 25 de novembro de 1948, em Paris, onde residia com Zélia Gattai e o filho João Jorge. Não tinha intenção de publicá-lo; era um presente para o seu filho no seu primeiro aniversario. É a história de um gato teimoso que se apaixona por uma andorinha adorável, causando estranheza em todos os outros animais que habitavam um parque. A Andorinha está prometida ao Rouxinol mas, ao mesmo tempo, incentiva o amor do Gato. Acontecem juras, o Gato escreve poemas, eles passeiam juntos enquanto as outras personagens condenam este amor, considerado impossível. O encontro entre eles produz o sentimento do amor, apesar das evidentes diferenças entre os dois: Esta é uma

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das mais belas historias de amor e respeito à diversidade, um verdadeiro tratado contra o racismo, contra a intolerância ao "Outro", ao diferente de si. A narrativa mostra como duas criaturas bem diferentes podem não apenas conviver em paz, mas também podem ser capazes de mudar a maneira como cada um vê o mundo para finalmente poder se amar: símbolo mais delicado deste não há. Leve metáfora e livro universal, contém já nas primeiras frases o conceito completo que podemos encontrar em toda a obra amadiana: "O mundo só vai prestar para nele se viver, no dia em que a gente ver um gato maltês casar com uma alegre andorinha. Saindo os dois a voar. O noivo e sua noivinha, Dom Gato e Dona Andorinha". Essa frase de Jorge Amado expressa claramente a atualidade dele, a importância e a possibilidade do encontro com a Alteridade, como única possibilidade de uma verdadeira democracia entre os povos. Só seguindo esse seu pensamento o mundo irá prestar para nele se viver em Democracia.

A democracia que respeita, que tolera, que se alegra e se enriquece com a diversidade.

Uma democracia que prega a Paz e dela se alimenta.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Amado, Jorge. 2012. Gato malhado e andorinha Sinhá. São Paulo: Companhia das Letras.

Amado, Jorge. 1996. Dona Flor e seus dois maridos. Rio de Janeiro: Record.

Amado, Jorge. 1998. Tenda dos milagres. Rio de Janeiro: Record.

Canclini, Nestor Garcia. 2004. Diferentes, desiguales y desconectados: mapas de la interculturalidade. Barcelona: Gedisa.

Farmhouse, Rosário. 2010. Interculturalidade. Revista A.C.I.D.I., n. 83

Farmhouse, Rosário; Carneiro, Roberto; Padilla, Beatriz. 2009. Migrações entre Portugal e América Latina. Número Monográfico. Migrações. Revista do Observatório da Imigração, n. 5. Lisboa,

Gnisci, Armando. 2011. Manifesto della Transculturazione http://vozeshibridas.blogspot.it/2011/09/o-manifesto-transcultural-de-armando.html (Acesso em: 30 março 2013)

Lopes, Filomeno. 2015. Dalla mediocrità all'eccellena. Riflessioni filosofiche di un immigrante africano. Firenze: S.U.I.

Olivieri-Godet, Rita. A dimensão da ética intercultural na obra de Jorge Amado. 2014 http://amerika.revues.org/4683 (Acesso em: 30 abril 2015)

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Roscilli, Antonella Rita. 2002. Letteratura e migrazione. Rivista Patria, n. 2, p. 48-50 . http://www.anpi.it/media/uploads/patria/2002/2/48_Roscilli.pdf (Acesso em: 20 maio 2012)

Rouanet, Sérgio Paulo. 2012. L'utopia meticcia di Jorge Amado. Tradução para o italiano de Antonella Rita Roscilli. Revista Sarapegbe, A. I, n. 2. Número Monográfico.

Centenário de Jorge Amado.

http://www.sarapegbe.net/articolo.php?quale=49&tabella=articoli (Acesso em: 30 abril 2012)

Santos, Milton. 2006. Por uma outra Globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record.

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