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Acerca de la vegetacion de Sauva Negra

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Academic year: 2021

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COLLECTANEA BOTÁNICA

Voi,. I I . F A S C . I. 1 9 4 8 . N . o J O .

A c e r c a de la vegetación de S a u v a N e g r a

por

O R I O L DE' B O L O S

A unos 40 K m . al norte de Barcelona se extiende, a una altitud variable entre los 700 y 1000 m., la altiplanicie del Moianés, formada principalmente por materiales margosos y calizos. E s t a meseta, de superficie bastante accidentada, des­ ciende suavemente por su lado occidental hacia la tierra baja de Bages ; en cambio, por el este aparece cortada bruscamente por el profundo y encajado valle del Cougost, de dirección aproxi­ madamente norte-sur. A l otro lado de dicho valle se levanta, hasta 1700 m., el macizo silíceo del Montseny, el más elevado de la cordillera prelitoral catalana.

L a Serra de Sauva Negra no es más que un relieve de relativa importancia, labrado en el altiplano del Moianés, cerca de su borde oriental. Se extiende de este a oeste en una longitud de unos dos kilómetros y medio, y su cima aplanada, a la que se asciende por laderas suaves, alcanza los 950 m. s. 111. Su base, por el lado occidental, está a unos 750 m. de altitud. E n cambio, por el este, se desciende rápidamente por abruptas laderas hasta los 550 m., altitud de la villa de Centelles, situada al lado del río Congost.

E l clima del altiplano difiere y a bastante del del litoral mediterráneo. L a diferencia en las temperaturas invernales es notable. E n Moiá (700 m.) se dan 62*5 días de helada (tempe­ ratura mínima igual o menor que o° C), mientras en Barcelona esta cifra es de 2'g días anuales. N o tan acusada es la

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dife-r e n c i a en l a p l u v i o s i d a d (6ij'g m m . a n u a l e s , dife-r e p a dife-r t i d o s en 81 d í a s e n M o i á , f r e n t e a 554*3 y 72 d í a s en B a r c e l o n a ) , p e r o de t o d o s m o d o s e s s e n s i b l e , e s p e c i a l m e n t e en c u a n t o se refiere a l a l l u v i a e s t i v a l , de t a n g r a n i m p o r t a n c i a p a r a l a v e g e t a c i ó n en u n p a í s de c l i m a m e d i t e r r á n e o : l a s p r e c i p i t a c i o n e s c o r r e s p o n -d i e n t e s a l o s t r e s m e s e s -de v e r a n o ( j u n i o , j u l i o y a g o s t o ) en M o i á a l c a n z a n 1 5 1 * 2 111111., r e p a r t i d o s en 18 d í a s 'de l l u v i a ; l o s v a l o r e s c o r r e s p o n d i e n t e s al c l i m a a c u s a d a m e n t e m e d i t e r r á n e o d e B a r c e l o n a s o n , r e s p e c t i v a m e n t e , 97*7 m m . \- 13 d í a s . L a v e g e t a c i ó n de l a s l a d e r a s del v a l l e d e l C o n g o s * es a ú n n e t a m e n t e m e d i t e r r á n e a en l a s z o n a s m e n o s e l e v a d a s . N o o b s t a n t e , no se e n c u e n t r a y a un c i e r t o n ú m e r o de p l a n t a s t e r m ó -f i l a s del l i t o r a l . E l m i s m o Pinus hálepensis, q u e -f o r m a a ú n g r a n d e s b o s q u e s en la b a s e del v a l l e , h a s t a los a l r e d e d o r e s de A i g u a f r e d a , es y a r a r o e n C e n t e l l e s .

E n c a m b i o , en los a l r e d e d o r e s de e s t a v i l l a , a u n o s 500 111. d e a l t i t u d , a b u n d a n y a p l a n t a s c o m o Plantago media, Polygala •calcárea, Carex verna y o t r a s , c u y a s p r e s e n c i a c o m u n i c a c i e r t o c a r á c t e r m o n t a n o a l a v e g e t a c i ó n L a s r á p i d a s c u e s t a s m a r g o s a s p o r l a s c u a l e s se a s c i e n d e d e s d e C e n t e l l e s a l a l t i p l a n o e s t á n c u b i e r t a s a ú n , en su p a r t e b a j a 3' e n l u g a r e s b i e n e x p u e s t o s a l s o l , p o r g a r r i g a s del a l i a n z a Rosmarino-Ericioii. P e r o el Rosmarino-Ericion de C e n t e l l e s d i f i e r e n o t a b l e m e n t e de l a s a s o c i a c i o n e s d e esta a l i a n z a q u e t a n g r a n d e s e x t e n s i o n e s o c u p a n en t i e r r a s u n p o c o m á s m e r i d i o n a l e s . D e l a s n u m e r o s a s e s p e c i e s i b é r i c a s 3 m e d i t e r r á n e o -m e r i d i o n a l e s q u e d a n r i q u e z a a a q u e l l a s a s o c i a c i o n e s a l s u r del L l o b r e g a t a p e n a s q u e d a n a d a en C e n t e l l e s . C o m o r e p r e s e n t a n t e de e s t e g r u p o de e s p e c i e s , ú n i c a m e n t e e n c o n t r a m o s , e n c o m -p a ñ í a del a m i g o P . M O N T S E R R A T , a l g u n o s r a r o s i n d i v i d u o s d e Orobanche latisquama, el p a r á s i t o del r o m e r o q u e en la t i e r r a b a j a t a r r a c o n e n s e se d e s a r r o l l a en c a n t i d a d e x t r a o r d i n a r i a en l a s g a r r i g a s de l a m i s m a a l i a n z a y q u e a q u í t i e n e u n o de l o s p u n t o s de s u á r e a m á s a v a n z a d o s h a c i a el n o r d e s t e .

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•estas garrigas de Centelles y el Rosmarineto-Lithospermetum, la asociación que representa la alianza Rosmarino-Ericion en las tierras margosas del Bajo Languedoc son mucho menores. L a mayoría de las especies del inventario que damos a continua-ción (todas las que no llevan asterisco) están también presentes en el cuadro del Rosmarineto-Lithospermetum que publicó Mine. G. B R A U N - B L A N Q U E T , y de las demás, muchas podrían hallarse también en el Languedoc en la asociación. De las ca-racterísticas que posee en el Languedoc el Rosmarineto-Lithos-permetum, faltan algunas : Lithospermum fruticosum, poco

frecuente en el nordeste de Cataluña, a no ser en la tierra baja litoral, Sideritis scordioides, etc. ; pero, en conjunto, las

dife-rencias florísticas son poco acusadas. Por ello creemos que el límite meridional del área del Rosmarineto-Lithospermetum, que ha de pasar por el norte de Barcelona, debe incluir aún •el Rosmarino-Ericion de Centelles. Otros inventarios que po-seemos de distintas localidades del nordeste de Cataluña parecen •corresponder igualmente a dicha asociación.

Bastante representativo de este tipo de vegetación es el inventario que tomamos en Centelles, cerca de l'Esgraonada, a 700 m. s. m., exp. E S E . , incl. 25°, sobre margas eocenas. L a garriga, de aproximadamente 1 m. de altura, cubría el 90 % del terreno.

Características de asociación (Rosmarineto-Lithospermetum) y alianza (Rosmarino-Rricion) \

Erica multiflora 3.3 Coris monspelicnsis . . . + Rosmarinus officinalis . . . . 3.2 Globularia alypwin ! + ) Rumana ericoides 1.2

Características del orden (Rosmarinclali 1) :

Aphyllanthes monspeliensis. 2 . 2 " Globularia vulgaris + lÁnum salsoloidcs 1.2 Carduñcellus monspeliensium +

Hélianthemum oelandicum Centaurea conifera + ssp. italicum 1.1 Astragalus monspessulanus . +

Lavandula latifolia 1.2 Stipa júncea , +•

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1 5 ° Collectanea Botanica

Características de la clase (OÍ

. Carox humilis 3.3 Koeleria vallcsiana + Acompañantes : Thymus vulgaris 2.2 Dorycnium suffruticosum. . 2.2 Brachypodium phoenicoides 2.3 *Quercus pubescens 1.3 Quercus coccifera 1.2 Teucrium polium 1.1 Genista scorpius 1.2 *LIieracium pilosclla 1.2 *Pinus silvestris + *Orobanche gracilis var.

ci-trina + Scabiosa columbaria +

*Galium pumilum kssp.

he-lodes . + Carlina vulgaris + nido-Rosmarinetca) : Avena bromoides +-^Globularia nana + Fumaria glutinosa + fuhiperus conimunis . . . . + * Viola rupestris + *Gcnisla hispánica + Argyrolobium argenteum . . + r'Psoralca bituminosa . . . + Bupleurum rigidum + *Polygala calcárea ' + Hippocrepis comosa 6sp. glauca -K Kryngium campestre + *Amclanchier ovalis +

Quercus ilex 1 ind.

E s t a garriga procede, en general, de la destrucción del bosque climax, que es el Quercetum ilicis galloprovinciale, un poco modificado por la entrada de algunas especies montanas del Quercion pubescenlis-sessiliflorae. Aun se conservan algunos testigos del encinar primitivo, en los que se encuentra :

Quercus ilex dom. Lonicera implexa Viburnum tinus Rubia, peregrina Ruscus aculcalus Rhamnits alaternus Asplenium adiantum-nigrum Teucrium chamaedrys Lonicera ctrusca Smilax áspera, etc.

E n los repliegues expuestos al norte, en vez del Quercetum ilicis típico se observa una comunidad mixta, en la que toman parte numerosas especies del Quercion pubescentis-sessiliflorae, como son :

Quercus pubescens ssp. palensis Buxus sempervirens

Viburnum lontana

Amelanchier ovalis Cytisus sessilifolius Viola Willkommii

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M á s arriba, hacia los 800-850 m., el relieve cambia de aspecto y se hace más abrupto. A la vez se deja sentir sobre la vegetación la influencia de la altitud.

A partir de este nivel, el robledal se presenta y a bastante bien constituido, no sólo en las umbrías, sino aun en exposición medianamente soleada. L o s bosques de Queráis pubescens no difieren notablemente de la asociación que se ha descrito bajo el nombre de Ouerceto-Buxetum, la cual constituye el bosque c l i m a x en los Pirineos orientales, en el L a n g u e d o c , en los P r e a l p e s meridionales, etc., en zonas en contacto inmediato con la región de vegetación mediterránea.

U n inventario tomado a 950 m . , e x p . E N E , incl. 3 0 " , en un bosque joven de Queráis pubescens (la vegetación cubría el 1 0 0 % y tenía una altura de 5-6 m . ) , con sotobosque m u y denso de boj, nos dio la composición siguiente :

Características de la asociación (Quercion pubescentis-sessilijlorae) tis-scssiUflorae) : QueTcus pubescens 4.5 Buxus sempcrvirens 5.5 Coronilla emerus 2.2 Vibumum lantana 1.2 Acer monspessulanus 1 . 1 (Querceto-Buxetum), de la alianza y del orden (Qiiercctalia

pubescen-Cytisus sessilifolius + Stachys officinalis + Viola Willkommii + Amelanchier ovalis + Pulmonaria tuberosa . . . +

Característica de la clase (Querccto-Fagclca) :

Crataegus monogyna +

Acompañantes :

Quer cus coccifcra . . . Polygala calcárea . . . Oiicrcus ilex Arrhenatherum elatius Teucrium chamacdrys Bromáis erectus . . . . Bupieurum rigidum . 1.2 Chrysanthemum leucanthe-+ mum leucanthe-+ - 1 - Galium Vernum + + Rhamnus alaternus + + Galium pumilum ssp. helodes +

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Una de las etapas iniciales de la sucesión de comunidades ve-getales que tiene lugar en los rellanos del acantilado es un prado rico en especies mediterráneo-montanas, en que abunda Festuca paniculata var. consobrina, en compañía de Narcissas juncifo-lius, Ranunculus gramineus, Polygála calcárea, Santolina Ben-ihamiana, Crepis albida, Erucastrum nasiurtiifolium var., etc. Cuando la profundidad del suelo lo permite, el matorral de Buxus, de composición florística poco distinta de la del robledal, invade estos prados.

E l altiplano superior, con sus irregularidades, entre ellas la Serra de Sauva N e g r a , está poblado por una vegetación de carácter mediterráneo y a muy atenuado. E l bosque climax parece ser el Querceto-Buxetum, semejante en composición al inventario que hemos dado antes, más rico en especies nemorales eurcsiberianas en los rincones umbríos (añádanse a las especies características Anemone hepática, Sorbus torminalis, Acer opa-lus, Melittis melissophvllum, Kliammis saxatilis, Polygonatum officinale, Prímula veris, Campánula persicifolia, etc.), pobre y a menudo muy degradado en las solanas, en que se conservan aún restos considerables del Quercion ilicis.

Pero cuando dejan de existir las condiciones microclimá-ticas especiales que origina el bosque o el matorral denso, re-sultan ser aún las xerófilas mediterráneas las plantas que se encuentran en mejores condiciones de subsistencia.

A s í , al borde mismo del acantilado, a 970 m., en lugares especialmente áridos en que el relieve, la acción del viento, etc., no permiten el desarrollo del bosque, plantas de tierra baja, como por ejemplo Brachypodium ramosum, se desarrollan en medio de un conjunto eumediterráneo, con Quercus coccijeva, Cisius salvi i folias, Thymus vulgaris, etc.

L a vegetación resultante de la degradación artificial del bosque es también, en general, de carácter mediterráneo bas-tante neto, aunque falten en ella especies termófilas exigentes.

E n los llanos superiores, con débil inclinación del terreno, la descalcificación del suelo ha llegado a fases avanzadas. E a

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(7) Acerca de la vegetación de Sativa Negra 153

existencia de brezales de Erica scoparia en estos lugares ha trascendido incluso a la toponimia (Pía de la Bruga). Con Erica scoparia conviven algunas otras especies poco amantes de los suelos calizos : Erica arbórea, Cistus salviifolius, Aira caryo-phyllea, A. capillaris, Luzula campestris, Anthoxanthum odo-raium, etc.

E n la ladera septentrional de Sauva Negra, sobre suelo más inclinado, la descalcificación parece que no ha progresado tanto. A q u í sucede al Querceto-Buxetum en la serie regresiva un ma-torral de Buxus, en el que se encuentran Narcissus poéticas, Veronica teucrium, Trifolium ochróleucum, Cirsium tubero-sum, etc.

Una mayor destrucción de la vegetación por el pastoreo conduce a un prado del AphyUanthion, como el que estudiamos entre el Corral de la Rovira y la Font de Sauva Negra, a 920 m., exp. norte, i n d . 5 ° . L a vegetación, de unos 10 cm. de altura (inflorescencias 1 m.), cubría el 100 % del terreno.

C a r a c t e r í s t i c a s l o c a l e s de a s o c i a c i ó n :

¡ironías erectas 2.2 Sanguisorba minar 1.1 Plantago media 1.1 Pimpinclla saxífraga + Teucrium pyrcnaicum . . . . 1.2

Briza media i.i

C a r a c t e r í s t i c a s de a l i a n z a (AphyUanthion):

Coronilla minima ssp. ge- -Astragalns monspessulanus. +

nuina 1.1 '"Linum salsoloides + Potcntilla verna + ^Satureja montana + *Carduncel}us

monspelicn-sium +

• C a r a c t e r í s t i c a s d e l o r d e n (Rosmarinetalia) :

*Helianthemum oelandicum *Fumana. ericoides

. s s p . italicum +

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Características de ]a clase (Ononido-Rosmarinetca) :

*Avena bromoides 2 . 2 •*Thesium divaricatum . . . ( + )

+

Acompañantes :

'Festuca ovina 5-5 '*Lavandula spica + • Camptothcciuvi lutescens • • 3-2 ' ^Lavandula Burnali +

• Thymus scrpyllum 2 . 2 *Argyrolobium argenteum . .

+

l'runella hastifolia 2 . 1 ' Plantago lahceolata +

Hieracium pilosella I . I • Ononis spinosa +

l'olvgala calcárea 1 . 2 Scabiosa columbaria

+

"Dorycnium- suffruticosum . 1 . 2 Galium pumilum ssp.

hc-Oucrcus pubescens 1 . 1 lodcs

+

+

Eryugium campestre . . . . +

Juniperus communis. . . .

+

Carlina vulgaris + *Dorycnium hirsutum . . . .

+

• Ranunculus bulbosus . . . . + Centaurea pectinata

+

• Anthoxanthum odoratum . . + *Thymus vulgaris

+

•• Lotus corniculatits + + *Sideritis hirsuta +

Cladonia sp + +

E n este prado de la umbría hallan refugio un cierto número de especies de los prados secos medioeuropeos del alianza Bro-mion erecti (Bromus erectus, Plantagu media, Sanguisorba minor, Pimpinell-a saxifraga, Polygala calcárea, Carlina imlgaris, etc.) ; no obstante, las especies mediterráneas (señaladas con asterisco las más significativas) tienen aún ün papel importante. Provi-sionalmente incluímos estos prados en la asociación de Aphyllan-Ihes monspeliensis y Plantago media que describimos de las umbrías de Sant Sebastiá de Montmajor en un trabajo actual-mente en curso de publicación. De todos modos, la diferencia entre los prados del Aphyílanthion de Sant Sebastiá, situados ;i 600-700 m., en una comarca acusadamente mediterránea y los qut tratamos ahora, es bastante notable. A primera vista, el aspecto y a es distinto, pues mientras en la subasociación de Brachy-podium phoenicoides de Sant Sebastiá esta gramínea es la planta dominante, en Sauva N e g r a es Festuca ovina. E l prado de

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Sauva Negra (subasociación de Lavandula spica) forma un cés-ped mucho más compacto y raso.

E n la vertiente norte de Sauva Negra, en un repliegue umbroso, en medio de los robledales más o menos clareados, se conserva una parcela de bosque de Fagus silvática. L a existen-cia de este hayedo y a fué indicada en 1896 por A . O S O N A en una de sus guías para excursionistas.

E l hayedo ocupa un área de unos 150-200 m. de anchura por 200-300 de longitud. F u e r a de ella, en la umbría se encuen-tran algunos grupos de hayas aislados entre los robles. Este reducido hayedo sobre substrato calcáreo está constituido en su mayor extensión por hayas poco desarrolladas (monte bajo), mezcladas con robles y otras especies caducifolias. Únicamente en las inmediaciones de la fuente han sido respetados algunos grupos de ejemplares viejos y bien desarrollados, a fin de con-servar en este punto el paisaje en toda su magnificencia. Por lo menos en esta parte mejor conservada del bosque, la germina-ción de Fagus es abundante. '

L o s siguientes inventarios permiten formarse idea de la composición de este hayedo :

1. Cerca de la fuente, 860 m., e x p . N . , incl. 25o, el es-trato arbóreo, de unos 20 m. de altura, cubre un 95 %, el arbustivo un 60 % .

2. Hayedo joven (cortado unos 15-20 años antes), 860 m., exp. N . , incl. 30°, superficie cubierta 100%, altura de los árboles 10 m., sotobosque denso.

3. U n poco más abajo, 830 m., N . , incl. 1 0 " , superficie cubierta 100 % , altura de los árboles 15-20 m., sotobosque reducido. E s p e c i e s d e l a l i a n z a Fagion y d e l o r d e n Fagetalia : 1 2 3 1 Fagus silvática 5.5 5-5 4 -1 <• Viola silvestris 2.2 + + Eit,phorbia amygdaloides . . . . 1.1 + + Mélica uniflora + +

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Collectanea Botanica

Sanícula europaea + Moehringia trinervia +

Stellaria holostea +

Brachy•podium silvaticum . . . +

Características del alianza Quercion pubescentis-sessiliflorac :

Quercus piibescens 2.1 2.1 3 . 1 Sorbus aria + + Ul Buxus sempervirens 3.2 4.5 Prímula -veris + + Sorbus torminalis + . + Hellcborus foetidus + + Coronilla emerus . . . + + Viburnum lantana . + + l'rijolium ochrolcucuiu + Digitalis lútea . . . , + Acer opalus ssp. variabilc . . . . +

Kpipactis helleborine . + CcphalanHiera rubra -. + Luzula Forsteri . . + iMserpitium latifolium . + Chrysanthemum corymbosuin. . . . +

Características de la-clase (Qucrceto-Fagctca) :

Ligustrum vulgare + + Vida sepium . . + + + 1 "loia ci. collina . . + + +

Daphne laureola + Crataegus monogena . . . . . . + + Fragaria vesca . . + 1.1 . • + + Car ex digitata . . + Anemone hepatica . . + Campanula trachelium . . . -1-Tamus communis + Primus spinosa + A c o m p a ñ a n t e s : Hederá helix 2.3 3.3 1.1 Galium pumilum + + +

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Juniperus communis + 1.1 + Rosa sp + + Aquilegia vulgaris + + Galium vemum + 1.1

Rubia peregrina + . + Que reus ilex + 2.1 Hicracium s p . + + Lathyrus pratensis + +

Veronica chamaedrys + Conopodium majus + Ilex aquifolium + Polypodium vulgare (típico) . . +

Ruscus aculeatus + Ranunculus bulbosus . . . + Prunella hastifolia + . Rubus sp + ylrrhcnatherum elatius + Anthoxanthum odoratum. . . . + Valeriana officinalis . + Knautia silvática . + Rosa stylosa . + Orchis montana . . + Pinns silvestris + Carex sp. . . + Castanea sativa + L a composición fiorística de este bosque es, según

mues-tran estos inventarios, muy distinta de la de los hayedos típicos medioeuropeos. L a s especies características del orden Fage-talia, o sea aquellas plantas que hallan las condiciones óptimas p a r a su desarrollo en los hayedos bien constituidos y en los bosques de condiciones similares que forman este orden, tienen aquí una importancia reducida en frente de las especies que, considerando su repartición general, son más bien propias de los bosques menos húmedos del alianza Qtiercion pubescentis-sessiliflorae.

N o h a y que olvidar que nos hallamos prácticamente en el límite meridional de los bosques de Fagtts. N o es de e x t r a ñ a r , por tanto, que falten un gran número de las plantas propias de! hayedo normal en su pleno desarrollo. E n efecto, al sur de

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esta reducida mancha de hayedo sobre substrato calcáreo y de los extensos y pobres bosques de haya que cubren las vertientes graníticas y esquistosas del Montseny, a pocos kilómetros de distancia hacia el este, no existe ya ningún otro bosque de Fagus

silvática. L a especie reaparece en los Ports de Tortosa, al sur

del Ebro, en donde tiene una de las posiciones extremas que determinan el límite meridional de su área, a unos 120 K m . más al sur que Sauva Negra. En estos montes, que alcanzan unos 1,400 m., Fagus se mantiene en los repliegues umbríos a más de 1,200 m., pero, según parece, no llega a formar bosque. En los confines occidentales de Cataluña, los últimos haye-dos en tierras prepirenaicas se encuentran en el macizo del Montsec, a una latitud no inferior a la de Sauva Negra. H a } ' que avanzar bastante hacia el oeste para encontrar, en la España central, algunas manchas de haya que, merced a la influencia atlántica, se han podido mantener en localidades situadas un poco más hacia el sur.

El predominio de las plantas que en la Europa central se desarrollan habitualmente en los robledales xerotermos sobre las especies del orden Fagetalia, no es un hecho excep-cional, exclusivo de este fragmento de hayedo de Sauva Negra que ocupa una posición extrema, sino que es bastante común en la zona próxima al límite meridional de los hayedos. Sus-PLUGAS ya reconoció en el Vallespir la existencia de bosques

de haya sobre calcáreo, cuya composición florística no corres-ponde de ningún modo al Fagion, y los incluyó en la asociación

Fageto-Buxetum, perteneciente al orden Quercetalia pubescen-tis-sessiliflorae.

E l hayedo de Sauva Negra tiene evidentemente gran rela-ción con el Fageto-Buxeiiim, pero es aun más pobre en especies del Fagion que los inventarios que da SüSPLUGAS, que corres-ponden a localidades de mayor altitud. N o disponemos de elementos de juicio suficientes para decidir si merece ser incluido

ai'm en esta asociación o si no debe tener otra consideración que

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(13) Acerca de la vegetación de Sauva Negra 1 5 9

de la asociación climax. H a y que tener en cuenta que las especies del orden Fagetalia que se encuentran en nuestros inven-tarios, al menos en su mayoría, no tienen un valor característico muy notable, sino que aparecen también habitualmente en otros bosques frescos del país, de carácter distinto, en los que se podría interpretar quizá su presencia como indicador de- una mayor extensión de los hayedos en épocas anteriores. Actualmente, el mismo hayedo de Sauva Negra parece en proceso de regresión. Especialmente la extensa explotación forestal a que está some-tido, al destruir el microclima especial que crea el hayedo bieu desarrollado facilita la entrada de las especies relativamente he-liófilas del Quercion pubescentis-sessiliflorae.

L a s condiciones del hayedo de Sauva N e g r a recuerdan las del célebre bosque de hayas de la Sainte-Baume, en Provenza. Los dos son hayedos reliquiales de pequeña extensión (el ele la Sainte-Baume es de todos modos bastante mayor, y a que ocupa un área de más de un kilómetro de longitud), situados en la umbría de un macizo calcáreo, aproximadamente a la misma altitud. Según los datos que nos suministra M O L I N I E R , el bosque de la Sainte-Baume, envuelto como el nuestro, por el Querceto-Buxetum, contiene también, hasta lo más interior del hayedo, un gran número de especies del Quercion pubescentis-sessiliflorae. N o obstante, debido a su situación no tan mar-ginal en relación a las comunidades bien constituidas del Fagion, se han mantenido en este hayedo algunas especies que buscaría-mos inútilmente, no sólo en Sauva Negra, sino en la mayoría de los hayedos catalanes, tales Arum maculatura, Elymus euro-paeus, Corydalis solida, etc.

E n general, podemos afirmar que si en el nordeste de Cata-luña los bosques de Fagu-s tienen una extensión considerable, en su mayor parte difieren mucho de los tipos de bosque que se han reunido en el alianza Fagion.

Damos a continuación algunos inventarios de hayedos sobre substrato calcáreo, tomados en distintos lugares del nordeste de Cataluña, a altitudes inferiores a los 1,000 m., que corroboran

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lo dicho y permiten la comparación con los de Sauva Negra que hemos dado anteriormente.

Extraordinariamente pobres en especies del Fagion son los hayedos situados en la Obaga de les T e n e s , entre Ripoll y Vallfogona, a unos 750 m. de altitud, los cuales muestran, sin embargo, una exuberancia notable. E n una localidad expuesta al nordeste, de unos 2 5o de inclinación, los árboles, de 15-20 m. de altura, cubrían el 100 % del terreno. E l suelo, de 3-4 dm. de grueso, no presentaba horizonte A2 lixiviado netamente v i -sible. L a composición ilorística era la siguiente :

Especies del orden Fagetalia :

Fagus silvática 5.5 Euphorbia amygdaloides . . .

Caraeterísticas de alianza y orden (Quercion y Qucrcetalia

pubcs-centis-sessiliflorac) :

Buxns sempervirens 2.2 Hellcborus ¡oetidus +

Queráis pubescens 1.1 Trifolium ochrolcucum . . . . +•

Prímula veris + Acer opalus s s p . variabilc . . •

-t-Stachys ojficinalis +

Viburnurh lantana +

Características de la clase (Ouerceto-Fagetca) .

Cornus sanguinea 2.2 Corylus avellana 2.2 Anemone hepática 2.1 Prunus spinosa 1.2 Lìguslrum vulgare . . . 1.1 Lonicera xylostenm 1.1 Acompañantes ; Hederá helix 2.3 Rubus sp 2.2 Cali um vermini + Fragaria ve sea + Crataegus monogyna + Acer campestre + Tamus communis + Vicia sepiìim + Clematis vitalba + Juniperus communis + Aquilegia vulgaris +

Más ricos en especies del orden Fagetalia y bastante seme-jantes al Fageto-Buxetum del Vallespir son los hayedos poco

(15)

d 5 ) Acerca de la vegetación de Sauva Negra 161

explotados de la umbría de la Serra de Finestres, entre Santa Pau y Mieres (Garrotxa).

H e aquí dos inventarios que tomamos en las siguientes localidades :

1. E n t r e la Palomera y Finestres, 775 m., e x p . N E , incl. 30°, superficie cubierta por los árboles, 100 % (tron­ cos de 30 cm. de diámetro) ; estratos arbustivo y herbáceo muy reducidos. Suelo humoso sobre caliza eoceua.

2. E n t r e el M a s Clascar y la fuente, 780 m . , N N W , 2 5o, estrato arbóreo de 10-15 m., que cubre el 100%, sotobosque claro.

•Especies de los Fagetalia y características locales del Fageto-Bu-xctum :

Helleborus viridis ssp acciden­ ta lis Euphorbia amygdaloides Viola silvestris Brachypodiu-m silvaticum Lilium martagón Oxalis acetosclla • . I 2 5-5 5-5 2.1 2.1

+

1.1

+

+

1.2

+

+

+

1.1 Sanícula curopaca . 1.2 Poa ncmoralis + Características del alianza y del orden (Qucrcion y Ouercctalia

pn-besccntis-scssiliflorac) :

Acer opalus ssp. variabilc + + Digitalis lutea + + Qucrcus ptibescens + + Coronilla emerus . • + Campanilla persicifolia + Hypericum montanum + ínula conyza + Trifolium ochroleucum . + Stachys officinalis 2.1 Satureja calamintha ssp. silvática. . 1.2

Primula veris . 1.1 Hclleborus foetidus . +

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] 62 Collectanea Botanica (16) Características de la clase (Querceto-Fagetea) :

Daphne latireola i.i 2.1

Crataegus monogyna + + Anemone hepática- + ni Vicia sepium + + Fragaria vesca + 1.2 Campanula trachelium + + Acer campestre + Clematis vitalba . • + Ajuga reptans + Geranium Roberlianum ssp.

euRobertianum • . . . • 1 -Ligustrum vulgare . + Lonicera xylosteum + Acompañantes : Ilex aquijoliitm 1.1 1.1 Ouercus ilex + 1.1 Erica arbórea + 1.2 Rubus sp + 1.3 Galium vernum ( f) + Pteridium aquilinum + + Aquilegia vulgaris 1.1 + Festuca rubra ssp. hcterophylla. . 2.2 2.2

Holcus lanatus + + Teucrium scorodonia + + Galium maritimmn + + Lathy rus sp + + Hederá helix . • + Succisa pratensis + Valeriana officinalis + Calluna vulgaris . + Potentilla erecta + Achillea, millefolium + Chrysanthemum leucanthemum. . . + Rosa sp • + Prunella hastifolia + Asplenmm adiantum-nigrum . . • +

Anthoxanthu-m odor a turn . + Lithospermum officinale . + Hieracium gr. murorum . +

(17)

(17) Acerca de la vegetación de Sauva Negra

E n estas mismas comarcas los hayedos situados a altitudes superiores, hacia los 1,300-1,400 m., de los cuales no disponemos de ningún inventario, t i e n e n ya una composición floristica dife-rente, más acorde con la del Fagion medioeuropeo.

'He aquí, finalmente, algunas citas de cierto interés, entre-sacadas de la lista de las especies que recolectamos en Centelles y Sauva N e g r a en el curso de nuestras excursiones :

Helleborus viridis L . ssp. occidentalis (Rent.). Lugares selvosos

fres-cos de la umbría de Sauva Negra, S.50 m.

Viol-a odorata L . — Centelles, talud herboso, 600 m. E s planta rara en la baja Cataluña.

l'yrus amygdaliformis Vili. — Malezas cerca del Corral de la Rovira, 880 m., e x p . S E . Especie poco observada.

Ihapsia villosa L . — Cerca del Corral de la Rovira, S60 m., e x p . S . , suelo calcáreo. L a forma de los alrededores de Barcelona se com-porta como calcífuga.

Ramonda Myconi (L.) Reichb. — Estaciones rupestres sobre Centelles, S50 m. Esta es una de las localidades, junto con las de la sierra superior del Valles, que definen el límite sudorienta! del área de esta estirpe.

Salvia officinalis L. — En las rocas sobre Centelles, 800 m., rara. Esta especie, ian frecuente más al sur y en las tierras del interior, falta casi en absoluto, en estado espontáneo, en la Cataluña oriental. Centelles, donde la pudimos recolectar con P . MONTSERRAT, es una de sus localidades más avanzadas.

B I B L I O G R A F Í A

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