• Non ci sono risultati.

L'anàlisi de construccions personals en textos de significació psicològica

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Condividi "L'anàlisi de construccions personals en textos de significació psicològica "

Copied!
196
0
0

Testo completo

(1)

L'anàlisi de construccions personals en textos de significació psicològica

Guillem Feixas i Viaplana

ADVERTIMENT. La consulta d’aquesta tesi queda condicionada a l’acceptació de les següents condicions d'ús: La difusió d’aquesta tesi per mitjà del servei TDX (www.tesisenxarxa.net) ha estat autoritzada pels titulars dels drets de propietat intel·lectual únicament per a usos privats emmarcats en activitats d’investigació i docència. No s’autoritza la seva reproducció amb finalitats de lucre ni la seva difusió i posada a disposició des d’un lloc aliè al servei TDX. No s’autoritza la presentació del seu contingut en una finestra o marc aliè a TDX (framing). Aquesta reserva de drets afecta tant al resum de presentació de la tesi com als seus continguts. En la utilització o cita de parts de la tesi és obligat indicar el nom de la persona autora.

ADVERTENCIA. La consulta de esta tesis queda condicionada a la aceptación de las siguientes condiciones de uso: La difusión de esta tesis por medio del servicio TDR (www.tesisenred.net) ha sido autorizada por los titulares de los derechos de propiedad intelectual únicamente para usos privados enmarcados en actividades de investigación y docencia. No se autoriza su reproducción con finalidades de lucro ni su difusión y puesta a disposición desde un sitio ajeno al servicio TDR. No se autoriza la presentación de su contenido en una ventana o marco ajeno a TDR (framing). Esta reserva de derechos afecta tanto al resumen de presentación de la tesis como a sus contenidos. En la utilización o cita de partes de la tesis es obligado indicar el nombre de la persona autora.

WARNING. On having consulted this thesis you’re accepting the following use conditions: Spreading this thesis by the TDX (www.tesisenxarxa.net) service has been authorized by the titular of the intellectual property rights only for private uses placed in investigation and teaching activities. Reproduction with lucrative aims is not authorized neither its spreading and availability from a site foreign to the TDX service. Introducing its content in a window or frame foreign to the TDX service is not authorized (framing). This rights affect to the presentation summary of the thesis as well as to its contents. In the using or citation of parts of the thesis it’s obliged to indicate the name of the author.

(2)
(3)

L ' A B T Á L I S I DE CONSTRÜCCIONS PERSONALS EF TEXTOS

DE S I G H I F I C A C I ó PSICOLÓGICA

Guillem FelicaG ± Vlaplana

Tesi per a l'obtenció del Grau de Doctor d i r i g i d a peí Dr. Manuel V i l l e g a s i Besora

(4)

i a Don B a n n i s t e r e n h o m e n a t g e .

(5)

teoriques que es presenten no son mes que canstrucclans parcialment acuradas deis esdevenlments, e l s quals, albora, na es perceben mes que parcialment. A mes, e l que praposem, f i n s i t o t aquelIs a s - pectes mes vertaders, amb e l temps será descartat i substituít per quelcom raes v e r i t a b l e . Certa- ment, la nostra teoría ha e s t a t dissenyada francament per c o n t r i - buir efectlvament al seu propi enderrocament 1 substltució."

(Gearge Alexander Kelly, 1958a>

(6)
(7)

suport 1 col. l a b o r a d o de tota mena, des de la r e a l i t z a c l ó de tasques concretes f i n s a l suggeriment 1 p a r t i c i p a d o activa en e l s plantejanents de la tesi, Així és que no v o l d r i a deixar de f e r esment del meu agraiment

al professor Kanuel V i l l e g a s i Besara, qui des del p r l n c l p i em va transmetre e l seu entusiasme, va acceptar la dlrecció de la t e s i , 1 ha inspirat i orientat pacientment la seva e l a b o r a d o ;

a Franz Epting i Harry Procter, e l s quals amb la seva presencia 1 amb e l s seus suggeriinents han encoratjat molt defInitivament la prasecució 1 millora d'aquesta recerca;

al professor Joan Guardia per la seva paciencia i interés a l'hora de trobar formules i procediments e s t a d í s t l c s per dur a terme aquest projeete;

a Húria Gallinat, qui ha r e a l i t z a t amb cura les gráfiques i la correcció del cátala, tasques que ha r e a l i t z a t amb p r a f e s s i a n a l i t a t , paciencia, interés i e s p e r i t de c o l . l a b o r a d o ;

a Joan López 1 Jardi Navarro, que s'han compromés prou en e l procés d'elaboració de la t e s i (buidat de t e x t o s . Introdúcelo de dades, e t c . . ) com per poder considerar-la també un x l c seva;

a Antoni Gallinat, qui amb la seva perseverancia 1 metlculositat ha millorat molt la qualitat formal de la t e s i ;

(8)

a Ferran, Neus, P i l a r , Ana, Neus, Jauíne, Herminia, Jordi, Anna i a l t r e s , niembres t o t s e l l s d'un grup de recerca on es va originar el projecte d'investigacló on s'lnserelx aquesta t e s i ;

i al recentment traspassat Don Bannister, qui amb e l s seus gests era va encoratjar molt profundament i amb e l s seus e s c r i t s m'ha transmés part de la seva energía;

a t o t s e l l s la meva gratitud mes sincera.

(9)

PREFACI 1 0) IITTRODUCCIó:

La Teoría de l e s Construccions Personáis 14 0.1) C a r a c t e r i t z a c i ó general i assumpclons básiques de la t e o r í a . 15

0.2) Orígens i e v o l u c l ó 42 0.3) T e o r í a básica 71 0.4) R e v i s l ó c r í t i c a 174 1) PRIMERA PART:

Metodologia general per a 1 ' a v a l u a d o de l e s Construccions Personáis ..183

1.1) E l s procediments niitjani;ant l ' e n t r e v i s t a 188 1.2) E l s procediments raitjangant e l s t e x t o s 267

1.3) R e v i s i ó c r í t i c a 287 2) SEGONA PART:

Metodología e s p e c í f i c a per a 1 ' a v a l u a d o de l e s Construccions

Personáis en t e x t o s a u t o b i o g r á f i c s 297 2.1) C a r a c t e r í s t i q u e s d e i s t e x t o s a u t o b i o g r á f i c s 299

2.2) Dlsseny g e n e r a l de procediments 310

2.3) Procediments d ' e l i c i t a c i ó 319 2.4) Procediments d ' a n á l i s i 333 2.5) I n d i c a c i o n s d e l métode: p o s s l b i l i t a t s i l i m i t a c i o n s . . . . 383

COHSCLUSIOHS 393

(10)

O) IHTRODUCCIó: La Teoría de l e s Canstrucclons Personáis 14 0.1) C a r a c t e r i t z a c i ó general i assumpcions báslques de la t e o r í a . 15

0 . 1 . 1 ) La P s i c o l a g l a de l e s Construccions Personáis

en e l context de l a P s i c o l o g í a en general 18 0 . 1 . 1 . 1 K e l l y i la P s i c o l o g í a Genética 20 0 . 1 . 1 . 2 K e l l y i la P s i c o l o g í a Cognitiva 21 0 . 1 . 2 ) La T e o r í a de l e s Construccions Personáis en e l

context de la P s i c o l o g í a de l a P e r s o n a l i t a t 23 0 . 1 . 2 . 1 K e l l y i la c o n t r o v e r s i a Persona-Situacló 23 0 . 1 . 2 . 2 K e l l y i la c o n t r o v e r s i a I d i o g r á f i c - n o m t é t i c . . 26 0 . 1 . 2 . 3 K e l l y i la c o n t r o v e r s i a d e s c r i p t i u - c a u s a l . . . . 29

0.1.2.4 K e l l y i e l camp de l e s p s i c o t e r á p i e s 30 0 . 1 . 3 ) L'assumpció e p i s t e m o l ó g i c a c o n s t r u c t i v i s t a 34

0 . 1 . 3 . 1 L ' A l t e r n a t i v i s m e Constructiu de K e l l y 34 0 . 1 . 3 . 2 E l s a r r e l s d e l constructtvisine de K e l l y 35

0 . 1 . 3 . 3 El moviment c o n s t r u c t i v i s t a 38

0.2) Orígens i e v o l u c i ó 42 0 . 2 . 1 ) L ' e s t a d l nornial <fins a 1955) 45

0 . 2 . 2 ) L ' e s t a d l de xarxa (1955-1966) 49 0 . 2 . 3 ) L ' e s t a d l d ' a g r u p a d o (1966-1972) 54 0 . 2 . 4 ) L ' e s t a d l d ' e s p e c i a l i t z a c i ó C1972-Actualitat) 57

0 . 2 . 5 ) La P s i c o l o g í a de l e s

Construccions P e r s o n á i s a Espanya 67

0.3) T e o r í a básica 71 0 . 3 . 1 ) Estructura formal: Un p o s t u l a t i e l s seus c o r o l a r i s . . 74

0 . 3 . 1 . 0 El p o s t u l a t fonamental 75 0 . 3 . 1 , 1 El c o r o l a r i de construcció 79 0 . 3 . 1 . 2 El c o r o l a r i d ' e x p e r i e n c i a 82 0 . 3 . 1 . 3 El c o r o l a r i d ' o r g a n i t z a c l ó 85 0 . 3 . 1 . 4 El c o r o l a r i de dicotomía 87 0 . 3 . 1 . 5 El c o r o l a r i d ' e l e c c t ó 94 0 . 3 . 1 . 6 El c o r o l a r i d'ámblt 96 0 . 3 . 1 . 7 El c o r o l a r i de modulado 98 0 . 3 . 1 . 8 El c o r o l a r i d ' i n d l v i d u a l l t a t 101 0 . 3 . 1 . 9 El c o r o l a r i de comunalitat 105 0.3.1.10 El c o r o l a r i de s o c i a l l t a t 111 0 . 3 . 1 . 1 1 El c o r o l a r i de f r a g m e n t a d o 119 0 . 3 . 1 . 1 2 E l s c o r o l a r i s de grup i de f a m i l i a 123

0 . 3 . 2 ) Conceptes fonamentals 125 0 . 3 . 2 . 1 Les Construccions P e r s o n á i s i e l s e l e m e n t s . . . 1 2 5

0 . 3 . 2 . 2 Construccions r e a l c i o n a d e s arab l a t r a n s i d o . . 135 0 . 3 . 3 ) L ' e s t r u c t u r a j e r á r q u i c a del Sistema de

Construccions P e r s o n á i s 146

(11)

0 . 3 . 3 . 4 La g r a e l l a conceptual d e i s models Jerárqulcs.168

0.4) E e v i s l ó c r í t i c a 174 0 . 4 . 1 ) P r i n c i p á i s c r i t i q u e s 176

0 . 4 . 1 . 1 Manca d'esfor*; i n t e g r a d o r . 176 0 . 4 . 1 . 2 Manca d ' i n v e s t i g a c l ó sobre l a teorí a b á s i c a . . 1 8 0

0 . 4 . 1 . 3 Manca d ' e l a b o r a c í ó t e ó r i c a des de 1955 180

0 . 4 . 2 ) P r i n c i p á i s v i r t u t s 182

1 ) PRIMERA PART:

Metodología general per a 1 ' a v a l u a d o de l e s Construccions Personáis. . . 183

1.1) E l s procediments raitjan9ant l ' e n t r e v i s t a 188 1.1.1) E l s procediments d'escalament 190

1.1.1.1 El procedíment ascendent 190 1.1.1.2 E l s procediments descendents 182

1.1.2) La t é c n i c a de g r a e l l a . . . 194

1. 1.2. 1 Dlsseny 196 1.1.2.2 Administració 201

1.1.2.3 El tractament de l e s dades 207 1.1.2.4 I n t e r p r e t a d o p s i c o l ó g i c a I :

índexs de mesura 219 1.1.2.5 I n t e r p r e t a d o p s i c o l ó g i c a I I :

Coraparacions e n t r e g r a e l l e s 233 1.1.2.6 I n t e r p r e t a d o p s i c o l ó g i c a I I I :

A n á l i s l q u a l i t a t i v a d e l p r o t o c o l 238

1. 1.2.7 F i a b i l i t a t 254 1. 1.2.8 Validesa 261 1.2) Procediments mitjangant e l s t e x t o s 267

1.2.1) L ' a u t o c a r a c t e r i t z a c l ó 260 1.2.1.1 A d m i n i s t r a d o 270 1.2.1.2 Procediments d ' a n á l i s i 272

1.2.1.3 A p l l c a c i o n s 279 1.2.2) L ' a n á l i s i d e i s t e x t o s l l t e r a r i s 283

1.3) E e v i s l ó c r í t i c a 287 1.3.1) R e v i s i ó d e i s d i f e r e n t s procediments d ' a v a l u a d o 289

1.3.1.1 E l s procediments d'escalamentt 289

1.3.1.2 La t é c n i c a de g r a e l l a 290 1.3.1.3 L' a u t o c a r a c t e r i t z a c i ó 293 1.3.1.4 E l s t e x t o s l l t e r a r i s 294 1.3.2) R e v i s i ó de l ' ú s d i f e r e n c i a l d e i s d i v e r s a s

procediments a v a l u a t i u s 295

(12)

2.1) C a r á c t e r ! s t i q u e s d e i s t e x t o s autoblográf l e s 299 2 . 1 . 1 ) C a r a c t e r í s t l q u e s g e n e r á i s d e i s t e x t o s a u t o b l o g r á f l e s . 3 0 0

2 . 2 . 2 ) M o d a l l t a t s del genere autoblográf l e 302

2 . 1 . 2 . 1 E p l s t o l a r l s 302 2. 1.2.2 D i a r i s 303 2. 1.2.3 Mernórles 304 2 . 1 . 2 . 4 Autoblográf l e s 304

2 . 1 . 3 ) La naturalesa de l e s Construccions P e r s o n á i s

expressades en t e x t o s autoblográf l e s 306

2.2) Disseny g e n e r a l de procediments 310 2 . 2 . 1 ) C a r a c t e r í s t l q u e s g e n e r á i s 311 2 . 2 . 2 ) S l s t e m a t i t z a c l ó d ' e l e m e n t s 1 Canstrucclons Personáis.313

2 . 2 . 3 ) D e l i m i t a d o de 1'ámblt de conveniencia temporal 318

2.3) Procediments d ' e l i c i t a c i ó 319 2 . 3 . 1 ) Procedierants d ' e l i c i t a c i ó d'elements 322

2 . 3 . 1 . 1 I d e n t i f i c a d o d'elements personáis manádics. . 322

2 . 3 . 1 . 2 I d e n t i f i c a d o de meta-elements 322 2 . 3 . 1 . 3 I d e n t i f i c a d o d'elements r e l a c i o n á i s 323

2 . 3 . 2 ) Procediments d ' e l i c i t a c i ó de Construccions Personáis.325 2 . 3 . 2 . 1 I d e n t i f i c a d o de construccions a v a l u a t i v e s . . . 325 2 . 3 . 2 . 2 I d e n t i f i c a d o de construccions r e l a c i o n á i s . .. 326 2 . 3 . 2 . 3 I d e n t i f i c a d o de construccions f i g u r a t i v a s . .. 326 2 . 3 . 2 . 4 I d e n t i f i c a d o de construccions amb d i f e r e n t s

ámbits de conveniencia temporals 327 2 . 3 . 2 . 5 I d e n t i f i c a d o de construccions " negat I v é s " . . . 328

2 . 3 . 3 ) R e g i s t r e i s e l e c c l ó d'elements 1

Construccions P e r s o n á i s 330 2 . 3 . 3 . 1 R e g i s t r e 1 s e l e c c l ó de c o n s t r u c c i o n s

a v a l u a t i v e s simples 330 2 . 3 . 3 . 2 R e g i s t r e de c o n s t r u c c i o n s a p l l c a d e s a

elements d i á d i c s 331 2 . 3 . 3 . 3 R e g i s t r e de c o n s t r u c c i o n s f i g u r a t l v e s 332

2 . 3 . 3 . 4 R e g i s t r e de construccions amb un árabit de

conveniencia temporal molt ampli 332 2 . 3 . 3 . 5 A n o t a d o del segraent a t e x t a cada r e g i s t r e . . 332

2.4) Procediments d ' a n á l t s i 333 2 . 4 . 1 ) A n á l i s i de 1' ambivalencia 335

2 . 4 . 1 . 1 Asslgnació de c a t e g o r i e s 335 2 . 4 . 1 . 2 A n á l i s i de l a coherencia 336

(13)

2 . 4 . 2 . 4 UCS h i s t ó r i c a , c u l t u r a l , s o c i a l i económica..341 2 . 4 . 2 . 5 Determinado de la i n f l u e n c i a de l e s UCS 341 2 . 4 . 3 ) A n á l i s l s i m é t r i c a de construccions i elements 343

2 . 4 . 3 . 1 S e l e c c i ó de la matriu de construccions i

l a d'elements 343 2 . 4 . 3 . 2 A n á l i s i d'agruparaents computeritzat. 344

2 . 4 . 3 . 3 La matriu cam a s o r t i d a g r á f i c a 346 2 . 4 . 4 ) A n á l i s i a s i m é t r i c a de construccions i elements 348

2 . 4 . 5 ) I n t e r p r e t a c i ó P s i c a l ó g l c a I : fndexs de mesura 352

2 . 4 . 5 . 1 Intensifcat 352 2 . 4 . 5 . 2 CoiTiplo.'íl hat c o g n i t i v a 354

2 . 4 . 5 . 3 Construccions Funcianalraent Independents 355

2 . 4 . 5 . 4 Or diu.Tidó 355 2 . 4 . 5 . 5 Consto 1 . 1 ac i ó 356 2 . 4 . 5 . 6 runtu.iclons extremes 356

2 . 4 . 5 . 7 A r h i c u l a c i o 356 2-4.5.8 Couf 1 IctG 357 2 . 4 . 5 . 9 Couisisténoia l ó g i c a i complexltat i n t e g r a t i v a 3 5 9

2 . 4 . 6 ) I n t e r p r e t a d o P s i c o l ó g i c a I I : A n á l i s i Jerárquica 360

2 . 4 . 6 . 1 Ambit de conveniencia 360 2 . 4 . 6 . 2 I n t e n s i t a t j e r á r q u i c a 361 2 . 4 . 6 . 3 A n á l i s i Jerárquica g l o b a l de c o n s t r u c c i o n s . . . 3 6 2

2 . 4 . 6 . 4 Determinado d e i s p r i n c i p á i s p a r e l l s

i m p l i c a t i u s 364 2 . 4 . 6 . 5 Determinado de c o n f l i c t e s J e r á r q u l c s 364

2 . 4 . 7 ) I n t e r p r e t a d o P s i c o l ó g i c a I I I : A n á l i s i de díades 365

2 . 4 . 7 . 1 A n á l i s i d e i s n l v e l l s de percepcló 365

2 . 4 . 7 . 2 A n á l i s i r e l a c l o n a l 369 2 . 4 . 7 . 3 A n á l i s i de l a comunalitat percebuda 369

2 . 4 . 7 . 4 A n á l i s i de la i m p l i c a d o 371 2 . 4 . 8 ) I n t e r p r e t a d o P s i c o l ó g i c a IV: A n á l i s i q u a l i t a t i v a . . . . 372

2 . 4 . 8 . 1 Nombre i v a r i e t a t de

l e s c o n s t r u c c i o n s e l i c i t a d e s 372 2 . 4 . 8 . 2 Grau de comunalitat de l e s c o n s t r u c c i a n s 372

2 . 4 . 8 . 3 A n á l i s i de c o n t i n g u t de l e s c o n s t r u c c i o n s . . . . 372

2 . 4 . 8 . 4 A n á l i s i q u a l i t a t i v a d e i s elements 373

2 . 4 . 9 ) F i a b i l i t a t 377 2.4. 10) V a l i d e s a 379

2 . 4 . 1 0 . 1 V a l i d e s a de c o n t i n g u t 379 2 . 4 . 1 0 . 2 V a l i d e s a de c o n s t r u c t e 379 2 . 4 . 1 0 . 3 V a l i d e s a d i s c r i m i n a n t 380 2 . 4 . 1 0 . 4 V a l i d e s a convergent 381 2 . 4 . 1 0 . 5 V a l i d e s a p r e d i c t l v a 381 2 . 4 . 1 0 . 6 V a l i d e s a incremental 382

(14)

2 . 5 . 1 . 1 La p o t e n c i a l a p l i c a d o a t e x t o s l i t e r a r i s . . . . 385 2 . 5 . 1 . 2 La p o t e n c i a l a p l l c a c i ó a material c l í n i c 388

2 . 5 . 1 . 3 La p o t e n c i a l a p l l c a c i ó t e r a p é u t i c a 389 2 . 5 . 1 . 4 La p o t e n c i a l a p l i c a d o a i s e s t u d i s de c a s o s . . 389

2 . 5 . 1 . 5 La p o t e n c i a l a p l i c a d o a m a t e r i a l t e x t u a l

t r a d u í t 390 2 . 5 . 2 ) P o s s i b i l i t a t s 1 l i m i t a c i o n s peí que fa

al t i p u s d'elementa e s c o l l i t s 391 2 . 5 . 3 ) C a r á c t e r ! s t i q u e s i d ó n i e s d e l t e x t 392

CONCLUSIONS 393

- o - Q - o - -Q-O-o-

(15)

esdevé, en algún moment, vulgui o no vulgui, ho sápiga o no ha sápiga, un f i l ó s o f e s c l a r i d o r de 1'existencia."

(Karl Jaspers)

"A Sartre 11 correspon e l mérit d'ha ver f e t aplicables, a la práctica, e l s conceptes e x i s t e n - c i a l s . En parlar de práctica ens referim a múltiples d i s c i p l i n e s , des de la c r í t i c a l i t e r a r i a f i n s a

l ' a n á l i s i s o c i o l ó g i c a o les i n t e r - pretacions politiques o p s i c o - lógiques de la praxi individual."

(Luis Martín-Santos)

(16)

seva t o t a l i t a t s i almenys en part, 1'estructura de la vivencia expressada en e l s e s c r i t s auto-descriptlus. La cancepcló de base és la del constructivisme de l'experiéncia, segons el qual e l s f e t s (vivéncles o esdeveniments) no teñen un valor substantiu en sí raateixos sino a través d'un procés de

(re)construcció psicológica.

El projecte s ' i n s p i r a en e l que V i l l e g a s (1981) desenvolupa i delimita com Análisi Exlstenclal. Aquest tipus d'análisi consistelx en

",,,rexpo5ici6 i concalenació estructurada de les vLvéncies de la persona que formen un llenguatge 14gic i intel,ligible, arab una coherencia immanenl, la qual cosa ens psrraet una comprensió profunda, awpática i respectuosa alhora, que no podríem obtenir per cap altre raitjá que no fos una análisi fenoraenológica, previa a qualsevol 'interpretado'," (Villegas, 1981)

En la mateixa obra V i l l e g a s (1981) d i s t i n g e l x l ' A n á l i s i Existencial de la relacló terapéutica. Tot i que arabduea constitueixen de forma conjunta 1 articulada la Psicoterapia Existencial, la primera es pot donar també sense la segona. D'aquesta manera han estat possibles les profundísslmes a n á l i s i s de casos realltzades per Ludwig Binswanger (1945a; b; 1947; 1949) 1 Jean Paul Sartre (1946; 1952; 1971-1972).

Pero t o t i amb la seva lucldesa per r e a l i t z a r aqüestes a n á l i s i s , que s'endlnsaven en l e s profunditats d e i s móns individuáis deis subjectes

(17)

poguera dur-la a terme amb a l t r e s casos.

- Interés per a la Psicología deis textos autobiográfics

El genere autoblográfic no és un simple eplfenomen de la literatura sino un fenomen de dimensions histórlques, psicológiques i s o c i a l s . Les ciéncies humanes han emprat sovint l'estudi <auto)biográf ic per a la reconstrucció d'un món determinat per unes característiques culturáis i histórlques especifiques. L'Antropologia considera com a una de les seves metodologles báslques les h i s t o r i e s de vida (.Ufe histories), basades en narraclons aráis alxí com en t o t tipus de material hetero-descrlptlu necessari per a la construcció d'una biografía. La h i s t o r i a ha emprat també e l s documents personáis. Un estudi recent i paradigmátic en aquest s e n t i t és e l de Colé i Premo (1984).

Semblantment la Sociolagia fa s e r v i r e l s r e l a t s autobiográfics com una de les seves raetadologies de recerca. El métode que desenvolupen aquests estudis s o c i o l o g i c s Cp.e. Bertaux, 1981) es basa en e l recull de récíts de

vie a llfe stories, pero amb f l n a l i t a t s naraatétiques.

Un a l t r e raoviraent s o c i o l ó g i c impartant que empra e l material autobiográftc és Vetnometadolagia. Benson i Hughes (1983) la defineixen com una ciencia encaminada a copsar " e l s e n t i t comú mundá deis merabres ordlnaris que viuen en e l món i ha fa de manera que confia en t o t s aquells métodes, procediments, practiques, e t c . . que u t i l i t z e n l e s persones per construir i donar s e n t i t a aquest món s o c i a l " . Aquest tipus de metodología reconeix com a válida qualsevol dada que il.lumini la manera com e l s individus entenen i experiencien la societat en qué viuen. Les autobiograf les i a l t r e s documents personáis son expressions d'aquesta experiencia.

Na obstant e l seu ús en a l t r e s c i é n c i e s , e l s t e x t o s autobiograf i o s semblen especialment adequats per a l'estudi individual de l'ésser huma, 1 per tant especialment r e l l e v a n t s per a la Psicologia. En una r e v i s i ó recent

(18)

evldent que la implantado del paradigma conductista va crear un clima pac favorable ais documents personáis.

En e l s darrers anys pero, l'emergéncia de l'anomenat paradigma cognitiu, i e l reconeixement creixent del paper actiu de l'individu en la conducta han a f a v o r i t la c o n s i d e r a d o , no sense les lógiques reserves, d ' a l t r e s tipus de materials cora a font de dades psicológiques. Per exemple, e l debat sobre la validesa deis autoinformes per a 1'avaluado personal, r e c o l l i t de forma amplia i s i n t é t i c a per Fernández-Ballesteros (1986, 1987) és en part un r e f l e x d'aquest nou clima. Birren i Hedlund (1987) consideren que un a l t r e signe important ha estat la publicado de 1'autabiografia del propi B. F.

Skinner (1976), la qual cosa indica, segons Birren, que " e l príncep del conductlsme s'ha pres les seves experiéncies subjectives tan seriosament com per publicar-les". Una a l t r a de les figures mes r e l l e v a n t s de la P s i c o - logia actual, Albert Bandura, ha emprat material autabiografic en un estudi publicat (Bandura, 1982) a la r e v i s t a psicológica americana mes important.

També el p r e s t i g i o s psicóleg Jerome S. Bruner ha publicat recentment la seva autobiografía (Bruner, 1983).

Entre e l s antecedente raes destacats de l'ús del material autoblográfic en Psicalogia es traba G. S. Hall, qui va emprar-lo per a l'elaboracló de la seva teoría de 1'adolescencia. Murray (1938) va emprar 1'autabiografla com a una d'entre v i n t - i - v u i t técniques d'avaluació per desenvolupar la seva t e o - ría de la personalltat. Murray es va manifestar molt favorable a l'ús d'aquest tipus de material, especialment peí que fa a la comprensió de la naturalesa del desenvolupament de la personalltat,

Pero potser 1'autor que s'ha manlf estat de forma mes e x p l í c i t a i coherent en favor del material autabiograf i c ha estat Gordon W. A l l p o r t . En la seva monografía The Use of Personal Documents in Psychological Science

(Allport, 1942) fa una crida per a l'ús d'aquests documents. Tot i que aquesta crida no ha tlngut un gran ressó, va propiciar alguns estudis interessants, cora la p u b l i c a d o i a n á l i s l de Letters from Jenny ( A l l p o r t ,

(19)

Aquest campromís d'Allport amb la validesa psicológica deis documents personáis cal entendre'l també dins del seu plantejaraent mes general que ha generat la polémica i d i o g r á f i c versus nomotétic, de la qual ens ocuparem també mes endavant. Tot i que aquesta polémica té actualment un caire molt diferent a quan va comentar, en e l moment h i s t o r i e que es va produlr va teñir un s i g n i f i c a t molt important. La veu d'Allport va ésser una de les peques d'aquella época que va reivindicar e l valor de l'experiéncia subjectiva de l'indlvldu per a la ciencia psicológica. Aquesta t e s i val r e t r e homenatge a aquest pianer i a aquest plantejament, del qual v o l ser hereu.

D'engá e l s anys quaranta, e l s estudis amb textos autoblográfles han tingut una presencia molt limitada en e l conjunt d'estudis p s i c o l ó g i c s . L'estat actual de la qüestió e l caracteritzaríem per dos t r e t s : e l primer és l'augment d'interés general sobre e l tema, en part causat peí desgast d'altres metodologies Ja molt emprades. La segona característica és la manca de procediments metodologies acurats que permetin un aproparaent r i g o r e s a l material autoblográfic. En relacló a l primer aspecte assenyalat, Wrlghtsman

(1980) en la seva conferencia presidencial a la Saciety far Personallty and Social Psycholagy va f e r palés que la raajor part de la recerca efectuada en aquest camp empra metodologies 1 c r i t e r l s de selecció de subjectes que constrenyen de forma molt severa la forma com s'obtenen les dades en estudis de personalitat adulta. Com a alternativa proposa, precisament, l'ús de documents personáis en la recerca psicológica.

Peí que fa a la qiiestló metodológica, Wrlghtsman (1980) propasa també una solució: emprar aquests tipus de material en con júnelo amb a l t r e s técniques mes conegudes. Independentment de l'indubtable valor d'aquesta suggeréncla, nosaltres pensem que no es pot renunciar a l'aprofundlment de metodologies a l t e r n a t i v e s que ens permetin una a n á l i s i progressivament mes rigorosa deis textos autoblográfles. Una vegada desenvolupades aqüestes metodolagles caldrá valorar la seva validesa i f i a b l l i t a t en r e l a c l ó a a l t r e s mes ben e s t a b l e r t e s .

(20)

revisions sobre l'estat de la qüestió en l'área de Personalitat efectuades des de l'Annual Reviev of Psycbolagy (Rorer i Widiger, 1983; Pervin, 1985;

Singer i Kolligan, 1987). Tots aquests estudis reflecteixen un estat favorable per a l'estudi deis textos autobiográfics.

- La Teoría de les Construccians Personáis coiü a marc teóric i metodológic per a 1 'análisl de textos autobiográf les

L'análisi de textos autobiográfics precisa d'una metodología específica pero, albora, aquesta metodología s'ha de basar en un marc t e ó r i c deterralnat que respongui a un enfocaraent concret. El marc t e ó r i c e s c o l l i t per a aquesta f i n a l i t a t ha estat la Teoría de les Construccions Personáis de G. A. Kelly.

En i n i c i a r aquest PREFACI, féiem referencia a i s orígens fenomenológico- existencials d'aquesta t e s i . Hem volgut posar de manifest en diverses ocasions (p.e. V i l l e g a s , Feixas i López, 1987; Villegas i Feixas, 1985) la coherencia entre l'enfocament Fenomenológico-Exlstencial, situat a un n i v e l l meta—teóric, i la Teoría de les Construccions Personáis, situada a un n i v e l l t e ó r i c i operatiu.

En e l nucli del nostre plantejament hi ha la presuposició que a l i ó que Sartre anomena Projecte Existencial pot ésser considerat en termes de la Psicología de les Construccions Personáis com una construcció central supraordinada que dona s e n t i t al sistema de construcció de la persona, i que els textos autobiográf i c s poden ser una de les maneres de f e r - l o e x p l í c i t . Mes endavant comentera també e l s paral, le lismes entre la Construcció Personal de Kelly, les t e o r i e s deis esquemes i e l s s c r l p t s de la Psicología Cognitiva contemporánia.

Mes enllá d'aquesta important s i m i l i t u d postulada, la Psicología de les Construccions Personáis i l'enfocament Fenomenológico-Existencial presenten unes semblances que proporcionen les bases per a una fecundado mutua, en comptes que un inclogui a l ' a l t r e . La poslcló básica per la qual Kelly v o l i a

(21)

Son diversos e l s autors que han posat també de manifest aquesta similitud (Holland, 1970; Levy, 1975; Tyler, 1980; Weckowicz, 1981; Epting, 1984). Tots e l l s emfatitzen aquest interés comú per la persona i la seva forma única d'estructurar e l món a p a r t i r de l'organització de les percepcions que duu a terme de la r e a l l t a t .

Tant per a Sartre com per a Kelly, canstru'ím e l nostre món personal mltjan^ant l'anticipació deis esdevenlments. Aquesta construcció és l'única r e a l l t a t que coneixem. La manera com experienciera les nostres circumstán- c l e s , com hl convivlm, com delxem que infuenciin la nostra aparenta externa, el nostre llenguatge, e l tipus de presupostos deis quals partim i el valor que atorguem a les coses, tot aixó está dlns l'esfera del nostre poder de decisió. Sartre (1943) afirma que sora responsables de t o t s aquests aspeetes.

Kelly comparteix amb e l s e x l s t e n c l a l i s t e s el tema de la responsabilitat.

La raateixa idea de la Construcció Personal, cora quelcom diferent d'un concepte, introdueix e l s c r l t e r i s de relleváncla i r e s p o s a b i l i t a t . Som responsables del nostre sistema de construcció ates que constituelx l'estructura forraatlva de la nostra capacitat per e s c o l l i r . D'acord amb Kelly 1 Sartre, l'ésser huma no está determinat a l'hora de construir e l s l g n i f i c a t del seu món d'experiéncla. Arabdós pensen que la s l g n i f i c a c l ó no és només fáctica, sino també emotiva i valorativa; no rau en a l i ó que e l s f e t s son, sino en e l que signifiquen per a nosaltres. El carácter i les accions d'una persona deriven de la manera com, en percebre e l món, l'avalua, 1 aqüestes avaluaclons 11 son completament própies.

Tant Kelly com e l s fenomenólegs comparteixen aquest interés per a la comprensió del món personal de s i g n i f i c a c i o n s de l'lndividu. Atxí, la t e o r i a de Kelly sembla estar especialment dissenyada per a l'estudi del cas individual, essencialment per dos motius. El primer per la seva posicló teórica, que cora hem d i t considerera fenomenológica; e l segon per la seva

(22)

metodología, dlssenyada per acomplir aquesta f i n a l l t a t ds comprensió de la persona amb les seves própies paraules, des del seu propi punt de v i s t a .

Amb la doble i n s p i r a d o de l'enfocaraent Fenomenológico-Existencial i la Teoria de les Construccions Personáis hem guiat la nostra recerca sota e l postulat básic que 1'existencia de l'individu t é una lógica interna, una lógica Idioslncrática que H i g a e l passat amb e l present en una unitat de s i g n i f i c a d o , i en conseqüéncia cada existencia és única i no pot ésser repetida. Per a Kelly "l'home fa de sí raateix un pont entre e l passat i e l futur d'una manera que és única".

En s í n t e s i , Kelly i e l s fenomenólegs-existencials partelxen de supósits sobre la naturalesa de 1'ésser huma, del món, de la r e a l i t a t , de la I l i b e r t a t i sobre la responsabilltat en l'acció i e l canvi, que poden considerar-se equivalents. Pero a diferencia de l'enfocament Fenoraenológico-Existendal, Kelly va crear una teoría psicológica altament estructurada 1 amb plantejaments operatius que permeten un desenvolupament metodológic a p l i c a t i concret. Des d'aquesta perspectiva teórica i metodológica, considerem la Psicología de l e s Construccions Personáis cora e l marc t e ó r i c mes adequat per dur a terme e l tipus d'análisl que ens proposem. La p o s s i b i l i t a t d'analitzar les construccions personáis d'un individu i estudiar l l u r s Interrelacions per t a l d ' i d e n t l f i c a r l'estructura nuclear central que organitza la g l o b a l i t a t del sistema, ens sembla una de les m i l l o r s maneres per delimitar a l i ó que e l s e x i s t e n c i a l i s t e s anomenen Projecte Exlstencial.

Des d'aquesta perspectiva, e l Projecte Exlstencial pat ésser considerat com una construcció central del s e l f i de la seva posició en e l món, des d'on la persona percebeix i anticipa e l s esdevenlments, les seves accions i les deis a l t r e s . D'acord amb aquest plantejament, e l s eixos principáis d'aquesta a n á l i s l han d'estar adre(;ats a copsar l'estructura jerárquica del Sistema de Construccions Personáis de 1'autor del text autoblográf i c . Kelly va descriure en termes heurístlcs, i per tant generáis, la forma d'arganit- zació que pren aquest sistema, i alguns deis seus seguidors han elaborat posteriorment models mes estructurats.

(23)

s l g n i f l c a c l ó 1 relleváncia psicológica per a l ' a n á l i s i de textos auto- blográf l e s . Com hem v t s t en parágrafs a n t e r i o r s , está essent reconegut per a la Psicolagla e l valor del material autoblográfle, peí f e t de representar una reconstrucccló que fa la persona espontániament sobre la seva vivencia, actual i passada, del seu raón personal,

També hem f e t palés pero, la manca de metodologies adequades a aquest tipus de material. Certament l'enfocament metadológic a emprar ha de t e ñ i r una perspectiva f enoraenológlca s i vol analltzar e l text autoblográf le com a raitjá per a la comprensló de 1'estructura del món personal de 1'autor. Ha d'ésser un enfocament que ens permeti parlar en les seves raateixes paraules. No obstant aquesta actitud fenomenológica, e l métode ha de presentar un r i g o r peí que fa a i s procediments a seguir, 1 una estructura coherent métodológteament i teórica.

Havent f e t ja aquesta elecció a un n i v e l l raeta-teórlc en favor de l'enfocament Fenomenológico-Existenclal i, en coherencia amb aquesta primera elecció, havent optat a un n i v e l l t e ó r i c per la Teoría de les Construccions Personáis, e l desenvolupament d'aquest métode per a l ' a n á l i s i d e i s textos autoblográf les ha d'emanar deis plantejaments teórlcs i metodologies de la Psicología de l e s Construccions Personáis originada en e l pensament 1 l'obra de G. A. Kelly.

Segulnt e l f i l d'aquest plantejament d'objectius, aquesta t e s i pot construir-se també com tenint un a l t r e objectlu complementar! a i s abans esmentat.s. Pot considerar-se una extensió de 1'ámblt de la P s i c o l o g í a de les Construccions Personáis en un s e n t l t metadológic, i en un s e n t i t d'apllcaeió innovadora. Diem un s e n t i t metadológic perqué aquesta t e s i pretén I n s p i r a r - se en la raetodologia Ja ben establerta de la Psicología de l e s Construccions Personáis per crear una de nova, que t o t i havent e s t a t creada a Imatge i semblanza de la ja existent, presenta unes característlques d i f e r e n c i á i s que 11 atorguen i d e n t i t a t com a t a l . I diem que pretenem una a m p l i a d o de l'árabtt d'aplicacló de la teoría p s i c o l ó g i c a kelliana, peí f e t que elaborera.

(24)

en e l dable s e n t l t d'extendre 1 d e f i n i r , l'aplicació de la metadalagia canstructivista a un material d i f e r e n t , e l s textos autabiografles.

No obstant no s'hagin desenvolupat métodes estructurats, tant Kelly com Bannister, com a l t r e s representants de la Teoría de les Construccions Personáis han demostrat e l seu interés peí material textual de forma clara i explícita.

Aquesta a p l i c a d o innovadora permet aportar una prava mes, de c a i r e diferent a l e s Ja e x i s t e n t s , de la validesa, fecunditat i p o t e n c i a l i t a t heurística del pensament de G. A. Kelly. D'aquesta manera pretenem contribuir, amb un p e t i t gra de sorra, a la c o n s o l i d a d o i enfortiment d'aquest enfocament p s i c o l ó g i c en e l context de la Psicología contemporánea.

- Fia de la tesi

L'estructurado d'aquesta t e s i pretén respondre a i s plantejaments teórica-metodológlcs expressats en aquest PREFACI. Així consta de dues parts métodológiques i una introdúcelo teórica. Ha resultat necessari de- senvolupar amb certa extensió aquesta INTRODUCCIó a la Teoría de les Cans- truccians Personáis per dos motius fonamentals. El primer és la coherencia i interconnexió entre la teoria i e l métode que desenvolupem. D'acord amb aquesta coherencia ens cal fer referencia canstant a aspectes t e ó r i c s que hem hagut, per tant, d'elaborar prévlament en aquesta introdúcelo teórica. El segon motlu és e l desconeixement generalitzat que hl ha en e l panorama psicológic espanyal, t r e t d'unes notables 1 honorables excepcions, de la Psicología de l e s Construccions Personáis. Sovlnt es canelxen algunes de l e s l í n i e s generáis de la t e o r i a , o la seva a p l i c a d o mes extesa, l'anomenat REP- TEST, pero moltes vegades es descanelx e l gruix d'lnvestigactó i aplicacions innovadores que han s o r g i t en e l s darrers deu anys.

La INTRODUCCIÓ es d t v i d e i x en quatre apartats. El primer <0.1) suposa la caracterització general de la t e o r i a kelliana en relació a la resta de la Psicalogia, i especialment al carap de la Personalltat. En aquest apartat s'emprén també la tasca de descriure l'assumpció, per part de Kelly, de

(25)

l'epistemolagla canstructivista, de la qual participen també a l t r e s tendéncies en diverses ciéncies naturals i s o c i a l s .

El segon apartat (0.2) fa un recorregut h i s t o r i e des d e i s i n i c i s de la práctica psicológica que va portar a Kelly a elaborar la seva teoria fins a i s nostres d i e s , dedica també una atenció especial al recent pero progressiu arrelament de la Psicología de les Construcclons Personáis a l ' e s t a t espanyol.

El tercer apartat (0.3) pretén dur a terme una descripció deis planteja- ments t e ó r i c s básics d'aquest enfocaraent p s i c o l ó g i c , albora que intenta Incloure les aportacions mes recents. En aquesta p r e s e n t a d o no només es teñen en corapte e l s aspectes raes formáis de la teoria (0.3.1), sino que també s'inclouen e l s aspectes mes dináraics i descriptius del canvi huma

(0.3.2). A mes, s'erafatltzen e l s aspectes relacionats amb l'estructura Jerár- quica del Sistema de Construccions Personáis (0.3.3) d'acord amb e l pes que s'atorga en l'enfocament t e ó r i c 1 meta-teórlc a aquest aspeóte fonamental.

Per concloure aquesta introdúcelo hem inclós un apartat (0.4) on volem expressar la nostra v i s l ó c r í t i c a d'aquesta teoria, albora que recolllm 1 integrem en la nostra v i s i ó algunes de l e s critiques que s'han r e a l l t z a t a la Teoría de l e s Construccions Personáis.

La PRIMERA PART va adregada a la descripció i e l a b o r a d o de la metodo- logía general per a l'avaluacló de les Construccions Personáis. Aixó permet després, en la segona part, a p l i c a r - l a de forma particular i c a r a c t e r í s t i c a a i s textos autobiográfics. La d l v i s i ó que utilitzem en aquesta primera part per a d i v i d i r e l s procediments emprats per a l'avaluacló en la P s i c o l o g i a de les Construccions Personáis, es basa en un c r l t e r i pragmátic pero r e l l e v a n t a l'estructura general de la t e s i . Per una banda tenlm e l s procediments mitjangant 1'entrevista (1.1), 1 per l ' a l t r a e l s procediments textuals (1.2).

El primer d'aquests dos apartats es dedica a i s procediments d'escala- ment (1.1.1). El segon t é un pes molt específic en aquesta t e s i peí f e t de tractar sobre la técnica mes extesa, elaborada, i a la vegada també la mes coneguda de les insplrades en l'obra kelliana: la técnica de g r a e l l a (1.1.2).

(26)

Dlns deis procediments mitjanqant e l t e x t , destaca peí seu ús mes extés 1 estructurat 1'autocaracterització (1.2.1) dissenyada peí mateix Kelly. A mes alguns psicólegs de les Construccians Personáis han mostrat també e l seu interés per l ' a n á l i s i d e i s textos l l t e r a r i s (1.2.2).

De la mateixa manera que fera en concloure la INTRODUCCIó, en tancar aquesta PRIMERA PART expressem la nostra v i s i ó c r í t i c a de la metodología que caracteritza la Psicología de les Construccians Personáis. Aquests aspectes c r í t i c s considerem que no poden mancar en t o t t r e b a l l que pretengui teñir c e r t abast c i e n t í f i c .

La SEGOIÍA PART constitueix e l nucli de la t e s i i, per tant, e l desenvolupament de la seva faceta mes innovadora: e l dlsseny d'una metodologia específica per a 1'avaluado de les Construccions Personáis en textos autobiográf l e s . El primer capítol d'aquesta part (2.1) t é cora a f i n a l i t a t delimitar l e s caracterís tiques deis textos autobiográf i c s . Per una banda les seves caracterí stiques generáis (2.1.1), i per l ' a l t r a les carac- terístiques que diferencien a cada modalitat de text autobiográf i c (2.1.2).

Finalment, e l tercer apartat (2.1.3) especifica les característiques p a r t i - culars de les Construccions Personáis expressades en textos autobiográf i c s .

El segon capítol (2.2) pretén presentar e l dlsseny (metodológic) que s'ha elaborat en aquesta t e s i . I ho fa prlraerament en termes generáis (2.2.1), i poc després (2.2.2) presenta una sistematltzació deis components raes Irapartants en qué es basa aquest disseny (construccions i elements).

En e l tercer capítol es descriuen el.s procediments d ' e l i c i t a c i ó (2.3) que constitueixen e l s procediments de la primera fase del métode. Consisteix en determinar e l s c r i t e r i s operatius pels quals s'identif iquen e l s elements

(2.3.1), les construccions (2.3.2) 1 la forma com s'enreglstren (2.3.3).

En e l quart capítol es desenvolupen e l s procediments d'análisi (2.4) específics per a l tipus de material préviaraent e l i c i t a t deis textos autobio- gráf l e s 1 s i n t e t i t z a t en una s e r i e de r e g i s t r e s concrets de dades. Aquesta és probablement la part más o r i g i n a l del dlsseny que estem d e s c r i v i n t . Aquests procediments comenten amb una a n á l i s i de 1'ambivalencia (2.4.1), que

(27)

suposa que alguns deis elements o construccions detéctate se sotmetln a una análisi sltuacional (2.4.2). D'aquesta depurado primera de les dades es pas- sa a dues a n á l i s i s en p r l n c l p i d i f e r e n t s . La primera és una a n á l i s i s i m é t r i - ca de construccions i elementa (2.4.3) que proporciona una primera imatge gráfica de la dlstribucló interna de les construccions i deis elements, mitjantpant l ' a n á l i s i d'agruparaents. Servlnt-nos també, en part, d'aquesta valuosa técnica, hem proposat a mes una a n á l i s i asimétrica de l e s dades (2.4.4) que proporciona una informado molt valuosa de cara a copsar 1'estructura Jerárquica del sistema de construccions i de les relacions implicatlves entre elements.

Els passos que seguelxen van encamtnats a copsar la s i g n i f i c a d o p s i c o - lógica de la informado que han donat e l s procediments d'análisi, mes enllá de les própies s o r t i d e s gráflques que han proporclonat. Per una banda es descrluen una s e r i e d'índexs de mesura, basats en la datábase que han proporclonat e l s procediments d'análisi (2.4.5). Seguidament es r e a l l t z a una análisi per determinar l'estructura Jerárquica de les construccions analitzades (2.4.6). Addlclonalment realltzem un a l t r e tipus d'análisi, e l de díades d'elements (2.4.7), que proporciona informado de tipus relaclonal. Al raateix temps, es donen unes indicacions generáis per a una a n á l i s i qualltativa (2.4.8). Flnalment, conclou aquest capítol un apartat sobre f i a b l l i t a t i validesa (2.4.10). Ambdós aspectes cal t e n i r - l o s en c o n s i d e r a d o perqué suposen una avaluado del propi métode necessária per poder consolidar-lo, i m i l l o r a r la seva a p l i c a d o i consistencia.

El capítol (2.5) es planteja l e s limitacions del métode d e s c r i t , albora que les seves p o s s i b i l i t a t s d'aplicacló a a l t r e s materlals de potencial s i g n i f i c a d o p s i c o l ó g i c a . Flnalment, es troben les CONCLUSIONS, part necessária i fonamental de tot t r e b a l l d'lnvestlgació on ens permetem aportar algunes suggeréncles per a la recerca futura.

En un volum a part es poden trobar les REFERÉÍfCIES BIBLIOGRÁFIQUES 1 l'ANWEX on es presenta el material i e l s resultats de l ' a p l i c a c l ó a t r e s casos concrets del disseny que hem desenvolupat en aquesta t e s i . Aquests casos son ( I ) Jenny Masterson, cas ja c l á s s i c presentat per G. W. A l l p o r t ;

( I I ) e l poeta cátala Mariá Manent: 1 ( I I I ) e l poeta x i l é Pablo Neruda.

(28)

L a T e o r í a d e l e s C a n s t r u c c l a n s P e r s o n á i s

"Tota teoría és un sistema de conceptes representats per parau- les, forjats per explicar un conjunt de f e t s i de dades de 1'experiencia, essent aquesta r e l a t i v a al punt de v i s t a del seu creador... Aquests conceptes son categarltzacions a c t i v e s d'alló real, que fragmenten la r e a l i t a t per construir e l s conjunts i les classes de fenómens anomenables, reconeixibles, ordenats. La r e a l i - tat es troba, des d'aleshores, f i l t r a d a constantment peí sistema de categories,... tractada <i mal- trac tada) per t a l d'entrar en e l s models ja confeccionats."

<Rager Mucchielli)

(29)

0.1) Caracterització general i assumpclons básiques de la t e o r í a

"El comportament de l'home no és Independent de l e s t e o r i e s del comportament que adopta."

(Verner Heisenberg)

"Estem acosturaats a considerar que e l s ob- Jectes existeixen incondicionalment, encara que no e x i s t e i x i aquesta existencia incondicional.

Extrapolar l'experléncla mes enllá deis seus líraits i assumir l'exlsténcia d'una 'cosa en sí mateixa' no t é cap s e n t i t i n t e l . l i g i b l e . "

(Ernst Hach)

"Las relacions entre observacions son fenóraens mentáis ja que les observacions i percepcions son mentáis. Alxó ha defensen també e l s f í s i c s í . . . ) sent a i x i que es pot afirmar que 1) El c e r v e l l construelx propietats mentáis en organitzar V input procedent del raón f í s i c t a l com s'obté d e i s s e n t i t s .

2) Les propietats mentáis son e l s p r l n c i p i s organitzadors omnlpresent de l'univers, e l qual

Inclou a l c e r v e l l .

Paradoxalment, gairebé t o t s e l s conductistes 1 neurólegs s'apuntarien d'alguna manera a la primera afirinació, mentre que la segona r e - f l e c t e l x la créenla deis f í s i c s mes influents,"

(Karl Pibrara)

(30)

És ben compromés situar, i per tant d'alguna manera c l a s s l f i c a r , la Teoría de les Construccions Personáis. El mateix Kelly va manifestar-se molt Gsquerp a l'hora d'admetre qualsevol tipus d'etiqueta de les que s'erapraven en l'época, i feia anar un to far<;a Irónic per r e b a t r e - l e s . Holland (1970) fa una a n á l i s i forq:a profunda deis motius que van portar Kelly a no permetre que la seva t e o r í a fos considerada fenomenológica o e x i s t e n c i a l . Explica aquest autor que quan algú va suggerir aquesta etiqueta per a la seva teoria, Kelly -desconeixedor, com bona part deis americans de l'época, de les t e s i s fenomenológiques i e x i s t e n c i a l s de profundes a r r e l s europeas- va manifestar e l seu dlsgust peí f e t d'haver estat considerat fenómenoleg, i encara mes per haver estat etiquetat ' e x i s t e n c i a l ' . Constderava e l s e x l s t e n c l a l i s t e s com " r e a l i s t a s naíve decebuts".

Mes enllá de la lucldesa d'aquest estudi de Holland (1970) que fa palesa la predominancia d'una actitud rebel per part de Kelly a la c o l - locacló de qualsevol etiqueta a la seva teoria -en comptes del reconeixement planer de la seva ignorancia sobre algunes de les etiquetes que 11 atorgaven-, ens trobem l'estudi de Stolorow i Atwood (1979) que raanté que

les dlferents concepcions sobre la condició humana que o f e r e i x qualsevol t e ó r i c de la personal i t a t están estretament relacionades amb la seva r e a l i t a t personal, i per tant considerablement biaxades.

Tanmateix, aquesta tasca de situar la teoría en e l context actual -encara que suposi c o l . l o c a r - l i e t i q u e t e s - es fa necessária. I ádhuc es fa necessária des de la propia perspectiva de la teoria kelliana. En e f e c t e , per poder entendre, integrar... construir, en e l s e n t i t k e l l i á , una t e o r i a que se'ns presenta c a l poder vinculár-la a i s coneixements que presumiblement disposa e l públic al qual va adre<;ada. Per ser encara raes k e l l l a n s , ha de poder-se incloure en l'árabit de conveniencia de les construccions comunals d'aquest públic.

En aquest s e n t i t , no ha d'estranyar que la pretenstó kelliana de presentar la P s i c o l o g i a de les Construccions Personáis com quelcom d i f e r e n t de la resta d'enf ocaments topes amb la d l f i c u l t a t de comprensió de la majoria, de manera que ha romas ámpliament desconeguda. Malgrat e l bon nombre de vegades que se la c i t a en la literatura, només es fa esment a l

(31)

seu valor cora a antecedent deis plantejaments cognltlus raoderns. En a l t r e s ocasions, es considera com a únic f r u i t d'aquesta teoría la técnica de graella, i es presenta com un a l t r e t e s t . Pero poques vegades es descriu la tearia amb certa extensió i es teñen en corapte les investigacions recents.

En e l s ultims anys, s'han donat una s e r i e de factors favorables a l'auge actual (descrit amb certa extensió a 0.2) que han experiraentat les publicacions deis psicólegs de l e s Construccions Personáis: 1'emergencia deis models de processament de la informació en Psicología i la seva constltució en l'anoraenat paradigma cognitiu amb repercusions tant en e l camp deis processos básics com en la psicoterapia; la progresslva predominancia d e i s enfocaraents basats en 1'epistemología constructivista tant en Psicología cora en ciéncies de c a i r e ben diferent com la Física;

l'interés creixent per les dades q u a l i t a t i v e s i l'enfocament i d i o g r á f i c en les Ciéncies Socials en general; e t c . Aquests factors teñen a veure amb la posició que ocupa la Psicología de les Construccions Personáis en la Psicología en general, en la Psicología de la Personalitat, i amb la re lacló de Kelly amb 1'epistemología c o n s t r u c t i v i s t a .

(32)

0.1.1 LA PSICOLCKÍIA DE L E S C O H S T R U C C I G F S PERSOHALS B H EL COHTEXT DE LA PSICOLOGÍA B I G E F B R A L

Preclsainent a causa de la presentado for^a atíplca que t é aquesta teoría <vegeu 0.3), d i v e r s l t a t d'autors han f e t esfor<;os considerables per c a t a l o g a r - l a a p a r t i r de les seves construccions teóriques, per t a l de poder-la integrar a i s seus esquemes. No és possible esmentar-los t o t s , pero sí val la pena anomenar-ne alguns: teoria cognitiva (Bruner, 1956; HJelle i Zlegler, 1976;.,.), teoría emocional (Allpnrt, c i t a t per Kelly 1965a/1969), teoría fenomenológica (Patterson, 1980), teoría humanista (Veiner, 1980),...

Certament, la Teoria de les Construccions Personáis conté molts deis elements d'aquests enfocaments, especialment s i tenim en compte e l s desen- volupaments de les darreres décades i a l t r e s f a c t o r s . S'han t r a c t a t aquests aspectes amb mes profunditat a Feixas i V i l l e g a s (1985).

Les d i f i c u l t a t s per c l a s s i f i c a r la Psicologia propasada per Kelly, van mes enllá pero, de les etiquetes abans esraentades. No obstant es van r e - e d i t a r e l s t r e s priraers capítols de la seva obra magna amb e l t í t o l A

Theary of Peirsonallty (1963a), la seva temática no s'emraarca exclusivament en aquest camp. Si bé e l seu focus de conveniencia i n i c i a l se sitúa en l'ámbit c l í n i c , com aftrmem en un a l t r e l l o c (Feixas, 1987 Gener), e l desenvolupament del Sistema de Construccions Personáis bé pot considerar-se un model del pensament huma. Bruner (1956) afirma que es tracta d'una

" t e o r i a del coneixement" o bé d"'una t e o r i a de la cognició extrapolada dins d'una teoria de la personalltat".

La Psicologia de Kelly tracta deis processos humans. És a d i r , considera la manera en qué es dona la dinámica del sistema en r e - c o n s t r u i r , anticipar i actuar. És per aixó que trobem encertada l'afirmació de P i n i l l o s

(1983):

",,.Ia Psicologia da les Construccions Personáis és una Psicologia dinámica, ates que aquest wot no correspon noniés a les teories psicoanalítiques."

Certament, e l seu objecte d'estudi no és l'individu com un organisme e s t á t l c per a qui cal h i p o t e t i t z a r quelcom que ens expliqui e l seu movlment,

(33)

sino que Kelly parteix que la vida és moviment en sí mateixa. Des d'aquest punt de v i s t a na té s e n t i t estudiar la "raotivació" com un tópic d i f e r e n c t a t , sino que cal c e n t r a r - s e en l'estudi deis processos humans. No cal e x p l i c a r perqué es dona e l moviment sino la forma que pren aquest moviment en l'ésser huma. Kelly expressa en termes metafórics la seva v i s l ó d'aquest tema:

"Las teories motivacionals podan divldir-se en dos tipus; les teorías de rempanyiment (.pusñJ i les teories de Tatracció ipull.), En les primares trobem termes cora impuls, motiu i fins i tot astíraul, Les teories de Tatraccii empren construccions tais com propisit, valor o necessitat, En paraules d'una metáfora popular, hi hauria per una banda les teoires de l'estaca i per l'altra les teories de la pastanaga. Par* la nostra no és cap d'aquestes, Preferim atendré la naturalesa de l'animal nateix, per tant s'escauria anomenar-la 'la teoria de T a s e ' , "

(Kelly, 1958)

Malgrat aquest rebutg de Kelly a incloure en la seva t e o r í a cap mena d'impuls, pulsió, necessitat o m o t i v a d o específica, padem c o i n c i d i r amb Bruner (1956) en afirmar que la m o t i v a d o fonamental de la persona en la t e o r í a de Kelly és l ' a n t i c i p a c i ó .

Els plantejaments k e l l l a n s s'acosten també forga a desenvoluparaents p o s t e r l o r s tan p r e s t i g i o s o s com la t e o r í a de Schank i Abelson (1977) d e i s scripts, o e l s esquemes de Rumelhart (1975), fonamentals per a l'anomenada Psicología Cognitlva. Albora son notables e l paral.lelismes amb el pensament de Jean Piaget. Mancuso i Adaras-Vebber <1982a) ho expressen a l x í :

"Kelly i Piaget van estar d'acord amb les contribucions pioneras de Bartlett (1932) sobre la comprensió de la percepci6, neniiria i pensament que es van acoplar ben poc a Tarabient mecanicista da l'época fins que no van ésser incorporades en els influants treballs de MiUer, Galanter i Pibram (1960) i Neisser Í1967), ftquests treballs van representar un viratge decisiu en la

"revolució cognitiva" que ha porlat les concepcions construc- tivistes a la Psicologia per rivalitzar seriosaraent amb els conceptes que guien el conductisme mecanicista,"

(34)

0.1.1.1 Kelly 1 La Psicología Genética

La teoría de Jean Piaget és un exeniple excel.lent del desenvolupament d'una teoría c o n s t r u c t i v i s t a del coneixement, 1 de la fecundltat teórica, experimental 1 aplicada que pot generar un plantejament c o n s t r u c t i v i s t a . Son diversos Cp.e. Mancuso i Hunter, 1985; Mancuso i Adaras-Vebber, 1982a; Feixas i V i l l e g a s , en prep.) e l s estudis que han posat de manifest aquests paral, lellsmes.

Rychlak <1981) en la seva voluminosa obra sobre l e s t e o r l e s de la personalitat ha r e s s a l t a t la s i m i l i t u d entre ambdós autors peí f e t de dedicar—los un capítol conjunt, dins de 1'apartat d e i s models kantians de tendencia fenomenológica. Com a d i s t i n t l u d'aquests models Rychlak considera que ambdós posen l'émfasi en les conceptual Itzacions de la persona, e l s fenomena, en coraptes de p o s a r - l o en una r e a l i t a t independent, noumena.

Per a Piaget, conéixer un objecte ( r e a l i t a t ) suposa construir sistemes de transformado que poden dur-se a terme sense objectes (Piaget, 1967).

Aquests sistemes transformacionals constitueixen e l coneixement pero no son copies de la r e a l i t a t . El coneixement a i x í , esdevé un procés de construcció contlnuat en e l qual "cada acte de comprensló implica c e r t grau d'invenció"

(Piaget, 1973).

"La mateixa percepció no consistelx en un mer registre de les dades sensorials, sin6 que inclou una organitzaci6 activa en la qual intervenen decisions i anticipacions del resultat en funció d'un esquema d'acci6 i operació", (Piaget, 1970)

La noció d'esquema, cora la forma general interna d'una a c t l v l t a t c o g n i t i v a específica (Furth, 1969), és molt propera a la noció kelliana de Construcció Personal. Ambdós, la Construcció Personal i l'esqueraa, permeten anticipar i g e n e r a l i t z a r la c o o r d i n a d o d ' a c t i v l t a t s en situacions percebudes cora serablants.

Koplowitz (1975/1981), en e l seu conslstent estudl sobre l'epistemologia c o n s t r u c t i v i s t a de Piaget, afirma que:

(35)

"L'epistemologia de Piaget és constructivista en dos sentits, En primer lloc la noci-i d'assirailació implica construcci-^, En emprar aquest concepte, Piaget enfatitza la seva postura segons la qual les tasses, per exemple, no se'ns presenten com a tais sin6 que les identifiquen i reconeixem les seves igualtats a través deis nostres esquaroes, Sora nosaltres que fem d'un objecte una lassa;

els qui jutgem que aqüestes piles sin iguals, i tot el nostre coneixement consistelx en accions constructives semblants,

(...)

Piaget veu les estructures de coneixement construides peí subjecte cora a resultat de les seves pripies accions nés que com estructures provinents d'una font externa, Cada estructura és construida sobre les bases de les altres anteriors i totes poden ésser indoses en unes poquas estructures pre-enlla9ades,"

0.1.1.2 Kelly i la Psicología Cognitiva

Sota e l r é t o l de P s i c o l o g í a Cognitiva s'han desenvolupat una s e r i e d'estudls amb orígens, metodologia i caraps d'aplicacló molt d i f e r e n t s . Tanmateix, una de l e s nocions fonamentals en aquest camp, 1'esquema, sembla s e r present en t o t s e l s seus desenvolupaments. A mes de Piaget, aquest concepte e l van u t i l i t z a r originalment Head (1920) i B a r l e t t :

"Esquema fa referencia a una organització activa de reaccions i experiéncies passades ( , , . ) , Quan es dona cert ordre o regularitat de conducta, només és possible una resposta determinada si es relaciona amb altres respostes sirailars que s'han organitzat serialment a pesar d'operar com una unitat,"

(Barlett, 1932)

Així, segons Barlett i Kelly, la s i m i l i t u d percebuda entre das o raes esdeveniments depén deis esquemes (canstrucclons) que actlvament e l s agrupen. Per a Barlett i Kelly, f i n s 1 t o t e l s actes perceptius mes simples

impliquen les estructures de s i g n i f i c a t i l ' a n t i c i p a c i ó . D'acord amb aquest enfocament, Neisser (1967) suggereix que la informació que es r e t é en la memoria c o n s i s t e l x en r a s t r e s d'actes s i m i l a r s de construcció i que s'organitza d'acord amb l'estructura d'aquests actes p r e v i s .

En s í n t e s i , tant l e s Construccions Personáis com e l s esquemes controlen 1'entrada d'lnf ormació, el seu emraagatzament a memoria (vegeu Mancuso i Ceely, 1980) i constitueixen, per tant, dlmensions f onaraentalment a n t l c i p a t i v e s .

(36)

La noció d'esquema ha tlngut un ús que ha anat mes enllá de l'ámbit de la Psicología. Coincidint en e l matelx any, Fillmore (1975) l'ha emprat en la lingüística; Schmidt (1975) en l'execució motriu; i Bobrow i Norman

(1975) l'empren de forma i n t e r d l s c i p l i n a r . L'aplicació mes destacable pero, és la realitzada en e l camp de la I n t e l . l i g é n c i a A r t i f i c i a l (p.e. Kinsky,

1975; Schank i Ableson, 1977).

També en e l camp de la Intel, l i g é n c i a A r t i f i c i a l s'han r e a l i t z a t aportaclons interessants eraprant la Teoria de les Construccions Personáis

(Shaw, 1981b; 1984a; b; 1985a; Shaw i Gaines, 1983a; b; 1984a; b; 1985 Agost;

Seterabre; 1 en e l nostre medi Plaza, 1987; Plaza 1 López de Mantaras, 1987).

Els para l e í . llsmes que es donen entre Kelly 1 la P s i c o l o g i a Cognitiva teñen a veure, de forma semblant que amb la P s i c o l o g í a Genética de Piaget, amb la base epistemológica c o n s t r u c t i v i s t a que de forma mes o menys e x p l í c i t a fonamenta t o t s aquests plantejaments. Un deis fundadors de la P s i c o l o g i a Cognitiva ho expressa a i x í :

",,.no lenim cap accés directe al m6n ni a cap de les seves propietats, Tol all>i que coneixem sobre la realitat ha estat n^ediatitzat no noniés pels 6rgans sensorials sin6 també per sistemes complexes que interpreten i reinlerpreten la ínforraaciiS sensorial," (Neisser, 1967)

(37)

0.1.2 LA TEORÍA DE LES COHSTRÜCCIOHS PERSOIALS EH EL COHTEXT DE LA PSICOLOGÍA DE LA PEESOHALITAT

Tal com creu Pervln (1984a), bona part de la l i t e r a t u r a sobre personalltat pot considerar-se en termes de c o n t r o v é r s i e s i temátiques generáis. Pac després (Pervln, 1985) manifesta que encara que algunes t e o r i e s , com la de l'aprenentatge s o c i a l , exerceixen considerable influencia en e l camp de la personalltat, no tenim encara un paradigma com a t a l . Tal com exposa Tous (1986) es poden d e l i m i t a r t r e s enfocaments generáis en

l'estudi de la personalltat:

1) L'individu que s'enfonta a l medi 2) El medi que configura l'individu 3) La interacció medi-individu

Estructurarem aquesta secció plantejant la r e l a c i ó de la t e o r i a k e l l i a n a amb d i f e r e n t s c o n t r o v é r s i e s 1 perspectives. Addicionalment tractarem també e l tema de la seva r e l a c i ó amb e l s a l t r e s enfocaments psicoterapéutics.

0.1.2.1 Kelly 1 la controversia Persona-Situació

Aquest debat s'ha f e t palés especialment des de la p u b l i c a d o de l'obra de Mischel (1968), pero galrebé v i n t anys després podem a s s o l i r una perspectiva d i f e r e n t d'aquesta controversia. De f e t , e l pensament del matelx Mischel ha r e a l i t z a t una evolució considerable en aquests anys. Podeu veure Marcet (1986) per a un estudi camplet sabré aquest autor.

De forma molt s i n t é t i c a podem d i r que Mischel (1968) va f e r palés e l supósit implícit que imperava en l e s investlgacions d'aquella década: la créenla en l ' e s t a b l l i t a t temporal de la conducta. En aquest s e n t l t va d l s t i n g i r entre p e r s o n a l l t a t i conducta, 1 va r e a l i t z a r c e r t e s consideracions critiques impartants:

"...Mischel en 1968, considera que és rambient el que controla U conducta, Manté que els trets son construccions de l'observador, i que la consistencia i estabilitat de la Personalitat no pot ésser demostrada a nivell empíric, Segons e l l , noniés la situaci6 és responsable de la conducta i controla totalment a l'individu, de manera que la persona es comporta de forma específica segons la situació," (Marcet, 1986)

(38)

A aquesta pastura se l'ha anamenada sltuaclanlsme. La paléinlca entre p s i c ó l e g s defensora de la consistencia deis t r e t s de p e r s o n a l i t a t 1 s i t u a c i o n i s t e s ha estat especialment intensa en la passada década. Revisions recents sobre e l tema <p.e, Rorer i Widiger, 1983; Pervin, 1985) manifesten que la polémica s'ha partat a extrems i r r e l l e v a n t s :

"...els psiC'Hegs deis trets no suggereixen que la gent es comportará de la mateisca manera en totes les slluacions, G,W, ftllport (1961) va dedicar una atenció específica a les relacions entre situacions i trets i condou que ambdós son imporlants, (,,,) A vegades sembla com si tant els defensors de la tearia deis trets com els qui 1'ataquen contestessin una visió inexis-

tent entre els principáis teórics deis trets," (Pervin, 1985)

"Está ciar que no es va a un restaurant per tallar-se els cabells, Ni es teñan relacions saxuals a l'església mentre s'está oficiant, És poc conú trobar-se algú llegint un Ilibre al cinema, La gent usualment no s'adorn ais partits de fútbol, Si al!<:6 son exemples d'alló que els conductistes volen dir quan afirmen que el comportament es determina primarianient per les situacions, aleshores teñen ra<S, i nosaltres no hem sentit parlar a cap teóric deis trets que no hi estigués d'acord (noteu que aix6 és un fet observacional, no experimental), D'altra banda, els trets d'algú poden determinar si anirá al cinema, a un partit de fútbol, o si es quedará a casa,,," (Rorer i Widiger, 1983)

Aquesta controversia, segons Pervin (1985) no ha e s t a t encara r e s a l t a i no es resoldrá t a l com ha estat plante jada. Tots aquests anys de recerca i debat han proporcionat evidencia favorable tant per a la consistencia com per a la v a r i a b i l i t a t entre individus. Aquest autor conclou que hem d'anar mes e n l l á de la disputa entre persones versua situacions (o bé consisten- c i a versus v a r i a b i l i t a t ) per t a l de considerar processos que irapliquin persones i situacions alhora que e l s patrons d ' e s t a b i l i t a t i canvi de l e s persones. Aquesta posició c o i n c i d e i x amb a l t r e s postures denorainades

interacclonlstes que semblen dominar en l ' a c t u a l i t a t , en d i v e r s e s modalitats (p.e. Magnusson i Endler, 1977; Magnusson, 1984; Pervin i Lewis, 1978).

Una d'aquestes modalitats i n t e r a c c i o n i s t e s és 1'adoptada per les t e o r i e s i m p l í c i t e s de t r e t s de p e r s o n a l i t a t que consideren, t a l com suggeria Mischel segons la c i t a de Marcet (1986) reproduida en la página anterior, que e l s t r e t s son construccians de l'observador. En aquesta línia es pot considerar la famosa i n v e s t i g a d o de Cantor i Mischel (1979) sobre prototipus en la c a t e g o r i t z a c i ó de persones i situacions en la qual conclouen:

(39)

"No existeix una estructura ni 'totalment en el cap' de l'organisme ni 'totalaient en la persona percebuda'; sin6 que está en funci6 d'una intaracció entre les creences deis observadors i les característiques de l'observador," (Cantor i Mischel, 1979) En aquest punt calncidlm plenament amb Rosenberg (1977) en considerar la Teoria de les Construccions Personáis com un tipus de t e o r i a implícita de la personalitat. Hampson (1982) ha inclós ambdues t e o r i e s , la de Kelly i la t e o r i a implícita de la p e r s o n a l i t a t , sota una mateixa perspectiva, la perspectiva profana (.lay> de la personalitat,

"La perspectiva profana <. Jay) pot ser distingida de la perspectiva del teóric de personalitat per qué la darrera intenta descriure que és realment la personalitat en lloc de descriure les creences que té la gent, Tanraatei;<:, el te^iric de la personalitat no pot evitar ser també un psicóleg ingenu (.naive), Les creences descriptives i intuiitives que formen la perspectiva profana han servit també per donar forma al tipus de qüestionaments científics que s'han fet sobre la personalitat, i per tant, han determinat parcialment les respostes que s'han trobat. I encara mes important, partint del fet que la personalitat no pot ser observada mai directaraent i ha d'ésser

inferida, la perspectiva profana ha influit necessáriament en la forma com s'han fet aqüestes inferéncies i ajudat a la construcció de les representacions de personalitat fetes pels teórics de la personalitat,"

(Hampson, 1982)

En aquest s e n t i t , la t e o r i a i les investigacions originadas en e l pensament de K e l l y poden considerar-se p a r t i c i p a n t s , alhora que predecessores d'aquesta perspectiva de la personalitat, Tornant a Hischel, que é s també un d e i s representants actuáis de la perspectiva profana, v a l a d i r que ha expressat e l seu reconeixement a Kelly en d i v e r s e s ocaslons:

"George Kelly va ésser una veu molt profunda, original i refrescant, i aixó ha estat sempre evident per a aquells que l'hem conegut bé, Alió que n'ha sorprés a mi no és la brillantor amb la qual parlava sino la precisió amb qué va anticipar les direccions cap on es mouria la Psicologia dues décades mes tard, Virtualment, cada aspecle de la teoria de G, A, Kelly deis anys cinquanta,,. ha resultat ser una profecía per a la Psicologia deis anys setanta i -sembla segur predir-ho ara- per a raolts dais anys vinents," (Mischel, 1980)

"El reconeixement que la conducta humana depén de 'tal com l'estímul es codifica' requereix que avaluem cóm els individus percebeixen, pensen, interpreten i experiencien el món, Per definido, una orientado cognitiva de l'avaluacló de persones ha d'incloure un centraraent en la codificació d'estírauls, en els

Riferimenti

Documenti correlati

Los cordales en que el cirujano, basándose en la radiografía, juzgó que había una relación estrecha entre el nervio dentario inferior y las raíces presentaron significativamente

Si l'análisi anterior es basa en les implicacions jerárquiques de díades de construccions, la determinado deis confllctes Jerárquics, tal com hem desenvolupat a 2.4.5.8, es basa

Finally, the upper crustal section cropping out in the south-eastern Serre Massif is characterized by the superposition of two complexes separated by low-angle tectonic detachment,

Some test sites were also located in Apulian karstic areas (Polemio and Ricchetti, 2001; Cotecchia et al., 2002).The method pe- culiarity is the use of five set of weights or

(AA, AB) Left quadrate in lateral (AA) and medial (AB) views. Colors correspond to those in figure 1. Abbreviations: app, apical process of parietal; appr, alar process of prootic;

Il primo livello di intervento (DR) è stato considerato come scenario base e utiliz- zato come riferimento per valutare l’impatto delle diverse tipologie di addizioni

InGaP material is becoming increasingly popular for both PHEMT and HBT devices for power amplifiers and various other wireless applications (1,2,3,4). Its advantages compared

En este sentido, una novela como La mirada de la muñeca hinchable puede leerse como el resultado de un proceso de demanda social que ha consolidado una “potente industria cultural